O Admirável Alcorão (parte 7 de 9)
Descrição: Uma série de artigos que compelem o leitor a meditar sobre as maravilhas do Alcorão. Parte 7: A opinião da igreja Católica sobre o Alcorão e os testes de falsificação relacionados tanto ao passado quanto ao presente.
- Por Dr. Gary Miller (editado porwww.islamhouse.com))
- Publicado em 29 Feb 2016
- Última modificação em 29 Feb 2016
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Nova Enciclopédia Católica
É exatamente esse tipo de coisa - confrontar as pessoas com fatos - que capturou a atenção de muitos não-muçulmanos. Existe uma referência muito interessante em relação a esse assunto na Nova Enciclopédia Católica. Em um artigo sob o assunto do Alcorão, a igreja católica afirma:
"Ao longo dos séculos foram oferecidas muitas teorias sobre a origem do Alcorão... Hoje nenhum homem sensível aceita quaisquer dessas teorias!!"
Agora, aqui está a antiga igreja católica, que existe há muitos séculos, negando essas tentativas fúteis de explicar o Alcorão.
Na realidade, o Alcorão é um problema para a igreja católica. Afirma que é revelação e eles o estudam. Certamente adorariam encontrar prova de que não é, mas não conseguem. Não conseguem encontrar uma explicação viável. Mas pelo menos são razoavelmente honestos em sua pesquisa e não aceitam a primeira interpretação infundada que aparece. A Igreja afirma que em quatorze séculos ainda não foi apresentada uma explicação sensível. Pelo menos admite que o Alcorão não é um assunto fácil de ignorar. Certamente outras pessoas são muito menos honestas. Dizem rapidamente: "Ó, o Alcorão veio daqui. O Alcorão veio de lá." E na maior parte do tempo nem ao menos examinam a credibilidade do que estão afirmando.
Claro, essa afirmação feita pela igreja Católica deixa o cristão comum em dificuldades. Pode ser que ele tenha suas próprias ideias sobre a origem do Alcorão, mas como um membro da Igreja não pode agir com base em sua própria teoria. Essa atitude seria contrária à obediência, fidelidade e lealdade que a Igreja demanda. Em virtude dessa filiação, deve aceitar o que a Igreja Católica declara sem questionar e estabelecer seus ensinamentos como parte de sua rotina diária. Então, em essência, se a igreja católica como um todo está dizendo: "Não ouçam aqueles relatórios não-confirmados sobre o Alcorão", então o que pode ser dito sobre o ponto de vista islâmico? Se mesmo não-muçulmanos estão admitindo que há algo no Alcorão - algo que deve ser reconhecido - então por que as pessoas são tão teimosas, ficam defensivas e hostis quando os muçulmanos apresentam a mesma teoria? Isso certamente algo para aqueles com intelecto refletirem - algo para ponderar para aqueles com entendimento!
Testemunho de um intelectual
Recentemente o principal intelectual na igreja católica - um homem com o nome de Hans - estudou o Alcorão e deu sua opinião sobre o que leu. Esse homem é altamente respeitado na igreja católica e depois de escrutínio cuidadoso, relatou suas descobertas, concluindo: "Deus falou para os homens por meio do homem, Muhammad."
Mais uma vez essa é uma conclusão de uma fonte não-muçulmana - o próprio intelectual muito importante da igreja católica!
Não acho que o Papa concorde com ele, mas a opinião de uma figura pública de destaque e reputação pode ter algum peso na defesa da posição muçulmana. Deve ser aplaudido por enfrentar a realidade de que o Alcorão não é algo que possa ser facilmente desconsiderado e que, de fato, Deus é a fonte dessa palavras.
Como é evidente da informação mencionada acima, todas as possibilidades foram exauridas e não existe a chance de encontrar outra possibilidade de desconsiderar o Alcorão.
Ônus da prova sobre o crítico
Se o livro não é uma revelação, então é uma fraude. Se é uma fraude, a pessoa deve se perguntar: "Qual é sua origem? E onde ele nos engana?" De fato, as respostas verdadeiras a essas perguntas lançam luz sobre a autenticidade do Alcorão e silenciam as alegações amargas e infundadas dos descrentes.
Certamente se as pessoas insistem que o Alcorão é uma fraude, então devem apresentar evidências para apoiar tal afirmação. O ônus da prova está sobre eles, não sobre nós! Ninguém deve apresentar uma teoria sem fatos corroborantes suficientes e, então, digo a eles: "Apresentem-me uma fraude! Mostre-me onde o Alcorão me engana! Mostre-me ou não diga que é uma fraude!"
Origem do universo e da vida
Uma característica interessante do Alcorão é como lida com fenômenos surpreendentes que se relacionam não só com o passado, mas também com tempos modernos. Em essência, o Alcorão não é um problema antigo. Continua sendo um problema mesmo hoje - um problema para os não-muçulmanos. Porque todos os dias, todas as semanas, todos os anos trazem mais e mais evidências de que o Alcorão é uma força a ser confrontada - que sua autenticidade não é mais desafiada! Por exemplo, um versículo no Alcorão (Surata al-Anbiya 21:30) diz:
"Não veem, acaso, os incrédulos, que os céus e a terra eram uma só massa, que desagregamos, e que criamos todos os seres vivos da água? Não creem ainda?"
Ironicamente essa informação é exatamente a que recebeu prêmio no Nobel de 1973 - para dois descrentes.
O Alcorão revela a origem do universo - como começou a partir de uma peça - e a humanidade continua a verificar essa revelação, até agora. Além disso, não era uma coisa fácil de convencer as pessoas de quatorze séculos atrás do fato de que toda vida se originou da água. Se há 1.400 anos você parasse no deserto e dissesse a alguém: "Tudo isso que vê é composto principalmente de água", ninguém acreditaria em você. A prova disso não estava disponível até a invenção do microscópio. Tiveram que esperar para descobrir que o citoplasma, a substância básica da célula, é composto de 80% de água. Entretanto, a evidência veio e, mais uma vez, o Alcorão passou no teste do tempo.
Mais sobre o teste de falsificação
Em referência aos testes de falsificação mencionados antes, é interessante notar que eles, também, estão relacionados tanto ao passado quanto ao presente. Alguns deles eram usados como ilustrações da onipotência e conhecimento de Deus, enquanto outros continuam a se apresentar como desafios até hoje. Um exemplo do primeiro caso é a afirmação feita no Alcorão sobre Abu Lahab. Claramente ilustra que Deus, o Conhecedor do Oculto, sabia que Abu Lahab nunca mudaria e aceitaria o Islã. Assim Deus ditou que ele seria condenado ao Inferno para sempre. Esse capítulo é ao mesmo tempo uma ilustração da sabedoria divina de Deus e um aviso para aqueles que eram como Abu Lahab.
Povo do Livro
Um exemplo interessante do último tipo de testes de falsificação contidos no Alcorão é o versículo que menciona a relação entre muçulmanos e judeus. O versículo é cuidadoso em não restringir seu escopo a relação entre membros individuais de cada religião, mas, ao contrário, resume a relação entre os dois grupos de pessoas como um todo. Em essência o Alcorão afirma que os cristãos sempre tratarão os muçulmanos melhor que os judeus tratarão os muçulmanos. De fato, o impacto pleno dessa declaração só pode ser sentido depois de consideração cuidadosa do significado real desse versículo. É verdade que muitos cristãos e judeus têm se tornado muçulmanos, mas como um todo, a comunidade judaica tem mostrado claramente sua hostilidade ao Islã. Além disso, pouquíssimas pessoas percebem o convite dessa declaração aberta no Alcorão. É uma chance fácil para os judeus provarem que o Alcorão é falso - que não é uma revelação divina. Tudo que têm que fazer é se organizarem, tratarem bem os muçulmanos por alguns anos e dizerem: "Agora o que o seu livro sagrado diz sobre quem são seus melhores amigos no mundo - os judeus ou os cristãos? Vejam o que os judeus têm feito por vocês!"
Isso é tudo que têm que fazer para desacreditar a autenticidade do Alcorão e, ainda assim, não fizeram isso em 1.400 anos. Mas, como sempre, a oferta continua válida!
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