Material Comum, Projeto e Projetista

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Descrição: Um olhar nas semelhanças genéticas, bioquímicas e moleculares encontradas na natureza e se elas provam ou desaprovam a teoria da evolução.

  • Por A.O.
  • Publicado em 26 Jul 2010
  • Última modificação em 26 Jul 2010
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Common_Material__Design_and_Designer_PT_001.jpgA recente conclusão do mapa do gene humano dentro do escopo do Projeto Genoma Humano é um importante avanço científico.  Entretanto, alguns resultados desse projeto estão sendo distorcidos em algumas publicações evolucionistas.  É alegado que os genes dos chimpanzés são 98% semelhantes aos genes humanos e isso é apresentado como evidência para a alegação de que os macacos são próximos dos humanos e, consequentemente, ancestrais lógicos dos humanos, como alegado pela teoria da evolução de Darwin.  O argumento é enganador.

A reivindicação de 98% de semelhança é ilusória.  Para alegar que as composições genéticas de homem e chimpanzés sustentam semelhança de 98%, o genoma dos chimpanzés também teria que ser mapeados da mesma forma que o do homem e os dois tinham que ser comparados.  Essa pesquisa completa para os chimpanzés ainda não foi feita.

Essa alegada semelhança é uma generalização exagerada com base na semelhança nas sequências de aminoácidos de 30 a 40 proteínas básicas presentes no homem e no chimpanzé.  Uma análise sequencial foi feita com um método chamado “hibridização de DNA” nas seqüências de DNA que são relacionadas a essas proteínas e somente aquele número limitado de proteínas foi comparado.  Entretanto, existem em torno de centenas de milhares de genes e, consequentemente, 100.000 proteínas codificadas por esses genes em humanos.  A alegação de que todos os genes de homens e macacos são 98% semelhantes é baseada na semelhança em 40 de 100.000 proteínas!

Além disso, as proteínas básicas mencionadas acima são moléculas vitais comuns presentes em vários outros seres vivos.  As estruturas dos mesmos tipos de proteínas presentes não apenas em chimpanzés, mas também em seres vivos completamente diferentes, são muito semelhantes às existentes nos humanos.

Por exemplo, a análise genética publicada na revista New Scientist revelou uma semelhança de 75% entre os DNAs de vermes nematódeos e o homem.  (New Scientist, 15 de Maio de 1999, p.27). Isso definitivamente não significa que existe somente uma diferença de 25% entre o homem e esses vermes!

Além do mais, a análise feita em algumas proteínas tem mostrado o homem igualmente próximo de alguns seres vivos muito diferentes.  Em uma pesquisa realizada pelos pesquisadores na Universidade de Cambridge, algumas proteínas de animais terrestres foram comparadas.  Surpreendentemente, em quase todas as amostras o homem e a galinha apareciam como os parentes mais próximos.  O segundo parente mais próximo era o crocodilo.  (New Scientist v.103, 16 de Agosto de 1984, p.19)

Outro exemplo usado pelos evolucionistas sobre “a semelhança genética entre homem e macaco” é a presença de 48 cromossomos em chimpanzés e gorilas e 46 cromossomos no homem.  Os evolucionistas consideram a proximidade no número de cromossomos uma indicação de uma relação evolucionária.  Entretanto, se essa lógica fosse verdadeira, então o homem deveria ter um parente ainda mais próximo que o chimpanzé: a batata!  O número de cromossomos em uma batata é exatamente igual ao número de cromossomos em um humano: 46.

Esses exemplos mostram que a semelhança genética não constitui evidência para a teoria da evolução.  As semelhanças genéticas não estão alinhadas com os esquemas de evolução alegados e, ao contrário, produzem resultados altamente inconsistentes.

Não é de surpreender, quando o assunto é avaliado como um todo, que o tema das “semelhanças bioquímicas” não constitua evidência para a evolução, mas, ao contrário, deixe a teoria em apuros.  O dr. Christian Schwabe, um pesquisador bioquímico da Faculdade Médica da Universidade da Carolina do Sul, é um cientista evolucionista que passou anos tentando encontrar evidência para a evolução no domínio molecular.  Ele particularmente pesquisou sobre proteínas de insulina e do tipo relaxina e tentou estabelecer relações evolucionárias entre seres vivos.  Entretanto, teve que confessar que não pode encontrar qualquer evidência para a evolução em qualquer ponto de seus estudos.  Ele disse:

“A evolução molecular está prestes a ser aceita como um método superior à paleontologia para a descoberta de relações evolucionárias. Como evolucionista molecular devia estar orgulhoso. Ao invés disso, parece desconcertante que existam muitas exceções à progressão ordenada das espécies como determinado pelas homologias moleculares; tantas, de fato, que acho que a exceção, as peculiaridades, podem transmitir a mensagem mais importante” (Christian Schwabe, “On the Validity of Molecular Evolution” (“Sobre a Validade da Evolução Molecular”), Trends in Biochemical Sciences. V. 11 de Julho de 1986)

Baseado nas recentes descobertas no campo da biologia molecular, o renomado bioquímico Prof. Michael Denton fez os seguintes comentários:

“Cada categoria de nível molecular é único, isolado e desvinculado de intermediários. Assim, as moléculas, como os fósseis, não fornecem os intermediários evasivos procurados há tanto tempo pela biologia evolucionária... Ao nível molecular, nenhum organismo é “ancestral” ou “primitivo” ou “avançado” comparado com seus parentes... Existe pouca dúvida de que se essa evidência molecular estivesse disponível há um século atrás... a idéia de evolução orgânica poderia nunca ter sido aceita.”(Michael Denton, Evolution; “A Theory in Crisis” (Evolução; Uma Teoria em Crise), Londres; Burnett Books 1985 pp.290-291)

Com certeza é natural que o corpo humano tenha algumas semelhanças moleculares com outros seres vivos porque todos foram feitos das mesmas moléculas; todos usam a mesma água e atmosfera e todos consomem alimentos que consistem das mesmas moléculas.  Certamente seus metabolismos e consequentemente sua composição genética, seriam semelhantes.  Isso, entretanto, não é evidência de que evoluíram de um ancestral comum.

Esse “material comum” não é o resultado de evolução, mas de um “projeto comum”; ou seja, ser criado com base no mesmo plano.

É possível explicar esse tema com outro exemplo.  A maioria dos prédios é construída com materiais semelhantes (tijolo, ferro, cimento, etc.).  Isso, entretanto, não significa que esses prédios “evoluíram” uns dos outros.  São construídos separadamente usando materiais comuns.  O mesmo é verdade para os seres vivos.

Os darwinistas estão distorcendo os resultados do Projeto Genoma Humano.  A vida não se originou como resultado de coincidências inconscientes como a evolução alega, mas como resultado da criação de Deus, o Todo-Poderoso, o Detentor de conhecimento e sabedoria infinitos.

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