A Jornada para a Outra Vida (parte 8 de 8): Conclusão

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Descrição: Algumas razões para a existência do Paraíso e Inferno.

  • Por IslamReligion.com (co-author Abdurrahman Mahdi)
  • Publicado em 09 Mar 2009
  • Última modificação em 22 Jun 2010
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The_Journey_into_the_Hereafter_(part_8_of_8)_001.jpgMuhammad, o Profeta do Islã que morreu em 632, relatou:

“Esse mundo é uma prisão para o crente, mas para o descrente ele é um Paraíso.  Enquanto que para o descrente a Vida Futura será uma prisão, para o crente será seu Paraíso.”

Uma vez, no período inicial do Islã, um cristão pobre encontrou com um dos grandes eruditos do Islã, que naquele momento estava montado em um belo cavalo e vestido com roupas finas.  O cristão recitou para o muçulmano bem-sucedido o hadith citado acima, antes de fazer a ressalva: “Ainda assim eu lhe apresento um não-muçulmano, pobre e destituído nesse mundo, enquanto você é um muçulmano rico e próspero.”   O sábio do Islã respondeu: “De fato.  Mas se você soubesse a realidade do que pode esperá-lo (de punição eterna) na Vida Futura, você se consideraria agora no Paraíso, em comparação.  E se você soubesse a realidade do que pode esperar-me (de bênção eterna) na Vida Futura, você me consideraria agora em uma prisão, em comparação.”

Portanto, é por causa da grande misericórdia e justiça de Deus que Ele criou o Paraíso e o Inferno.  O conhecimento do Inferno serve para dissuadir o homem de maus atos, enquanto um breve olhar nos tesouros do Paraíso o incita a fazer boas ações e ser virtuoso.  Aqueles que negam seu Senhor, fazem o mal e não se arrependem entrarão no Inferno: um lugar de dor e sofrimento reais.  Enquanto a recompensa para a retidão é o lugar de beleza física e perfeição inimagináveis que é Seu Paraíso.

Com freqüência as pessoas testemunham a bondade de suas próprias almas alegando que qualquer bem que elas façam é pura e exclusivamente por amor genuíno a Deus, ou por viverem um código de moral e virtude e, por causa disso, não precisam de atrativos para se comportarem dessa forma.  Mas quando Deus fala ao homem no Alcorão, Ele o faz conhecendo a volubilidade de sua alma. Os prazeres do Paraíso são reais, físicos e tangíveis.  O homem pode começar a apreciar o quão desejável o alimento, vestimenta e moradia perfeitos e infindáveis do Paraíso podem ser justamente por ter consciência do quanto essas coisas podem ser doces e gratificantes nessa realidade presente.

“Aos homens foi abrilhantado o amor à concupiscência relacionada às mulheres, aos filhos, ao entesouramento do ouro e da prata, aos cavalos de raça, ao gado e às sementeiras. Tal é o gozo da vida terrena; porém, a bem-aventurança está ao lado de Deus.” (Alcorão 3:14)

Da mesma forma, o homem pode começar a apreciar o quão tortuoso e terrível o Inferno e suas guarnições podem ser justamente por ter consciência do quão terrível uma queimadura por fogo pode ser nesse mundo.  Assim, a jornada da alma após a morte, como descrita a nós em detalhes vívidos por Deus e Seu Profeta, Muhammad, que Deus o exalte, devem servir como um incentivo para o que toda a humanidade reconhece como seu propósito nobre: a adoração e serviço de seu Criador em amor, devoção e gratidão abnegados.  Afinal,

“E lhes foi ordenado que adorassem sinceramente a Deus, fossem monoteístas, observassem a oração e pagassem o zakat; esta é a verdadeira religião.” (Alcorão 98:5)

Mas, aqueles muitos entre a humanidade que, através dos tempos, negligenciaram seu dever moral com seu Senhor Deus e com seus iguais, não esqueçam que:

“Toda a alma provará o sabor da morte e, no Dia da Ressurreição, sereis recompensado integralmente pelos vossos atos; quem for afastado do fogo infernal e introduzido no Paraíso, triunfará. Que é a vida terrena, senão um prazer ilusório?” (Alcorão 3:185)

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