O que Dizem sobre o Alcorão (parte 1 de 2)

Classificação:
Tamanho da fonte:
A- A A+

Descrição: As declarações de estudiosos ocidentais que estudaram o Islã, sobre o Alcorão.  Parte 1: Introdução e suas declarações.

  • Por iiie.net
  • Publicado em 16 Jul 2012
  • Última modificação em 16 Jul 2012
  • Impresso: 109
  • 'Visualizado: 15,902
  • Classificação: nenhum ainda
  • Classificado por: 0
  • Enviado por email: 0
  • Comentado em: 0
Pobre Melhor
What_They_Said_about_the_Quran_(part_1_of_2)_PT-BR_001.jpgA humanidade recebeu a orientação divina somente através de dois canais: primeiramente a palavra de Deus e, depois, os profetas que foram escolhidos por Deus para transmitir Sua vontade aos seres humanos.   Essas duas coisas sempre andaram juntas e tentativas de conhecer a vontade de Deus negligenciando uma delas têm sido enganosas.  Os hindus negligenciaram seus profetas e dedicaram toda sua atenção aos livros que eram quebra-cabeças que foram, por fim, perdidos.  Da mesma forma os cristãos, em total desconsideração com o Livro de Deus, dedicaram toda a importância a Cristo e não apenas o elevaram a divindade, mas também perderam a verdadeira essência do Tauhid (monoteísmo) contido na Bíblia. 

De fato, as principais escrituras reveladas antes do Alcorão, ou seja, o Velho Testamento e o Evangelho, vieram em forma de livro muito depois da época dos profetas e também suas traduções.  Isso porque os seguidores de Moisés e Jesus não fizeram esforço considerável para preservar essas revelações durante a vida de seus profetas.  Ao contrário, foram escritos muito após suas mortes.  Assim, o que temos agora na forma da Bíblia (o Velho e também o Novo Testamento) é uma tradução de relatos individuais das revelações originais que contêm adições e deleções feitas pelos seguidores dos ditos profetas.  Diferentemente, último Livro revelado, o Alcorão, ainda permanece em sua forma pura.  O próprio Deus garantiu sua preservação e o Alcorão inteiro foi escrito durante a vida do profeta Muhammad, que Deus o louve, em partes separadas de folhas de palmeira, pergaminhos, ossos, etc.  Além disso, havia mais de 100.000 companheiros que memorizaram o Alcorão inteiro ou partes dele. O próprio profeta costumava recitá-lo para o anjo Gabriel uma vez por ano e recitou-o duas vezes no ano em que morreu.  O primeiro califa Abu Bakr confiou a coletânea de todo o Alcorão em um volume ao escriba do profeta, Zaid Ibn Thabit.  Esse volume ficou com Abu Bakr até sua morte.  Então com o segundo califa Umar e depois dele com Hafsa, a esposa do profeta.  Foi desse original que o terceiro califa Uthman preparou várias outras cópias e enviou-as para diferentes territórios muçulmanos. 

O Alcorão foi tão meticulosamente preservado porque é o Livro da Orientação para a humanidade até o fim dos tempos. É por isso que não se dirige somente aos árabes, em cuja língua foi revelado.  Fala ao homem como um ser humano:

"Ó humanos, o que vos iludiu em relação ao seu Senhor, o Generoso?"

A praticabilidade dos ensinamentos corânicos é estabelecida pelos exemplos do profeta Muhammad e dos bons muçulmanos através dos tempos.  A abordagem diferente do Alcorão é que suas instruções têm como objetivo o bem estar geral do homem e são baseadas nas possibilidades dentro de seu alcance.  Em todas as suas dimensões a sabedoria corânica é conclusiva.  Não condena ou tortura a carne e não negligencia a alma.  Não humaniza Deus e não deifica o homem.  Tudo é cuidadosamente colocado no lugar em que pertence.

Na verdade os estudiosos que alegam que Muhammad foi o autor do Alcorão alegam algo que é humanamente impossível.  Alguma pessoa do século seis E.C poderia afirmar as verdades científicas contidas no Alcorão?  Descrever a evolução do embrião dentro do útero tão precisamente como encontramos na ciência moderna?

Segundo, é lógico acreditar que Muhammad, que até a idade de 40 anos foi marcado somente por sua honestidade e integridade, repentinamente iniciasse a autoria de um livro incomparável em mérito literário e o equivalente do que toda a legião de poetas e oradores árabes do mais alto calibre não pode produzir?  Por fim, é lógico que Muhammad, que era conhecido como Al-Ameen (o confiável) em sua sociedade e que continua a ser admirado por estudiosos não muçulmanos por sua honestidade e integridade, apresentasse uma falsa reivindicação e fosse capaz de treinar milhares de homens, que eram homens de integridade para estabelecer a melhor sociedade humana na terra?

Certamente, qualquer pesquisador sincero e imparcial da verdade viria a acreditar que o Alcorão é o Livro de Deus revelado.

Sem necessariamente concordar com tudo que disseram, apresentamos aqui algumas opiniões de importantes estudiosos não muçulmanos sobre o Alcorão.  Os leitores podem facilmente ver como o mundo moderno está se aproximando da realidade em relação ao Alcorão.  Apelamos a todos os estudiosos de mente aberta a estudarem o Alcorão à luz dos pontos mencionados.  Temos certeza de que qualquer tentativa convencerá o leitor de que o Alcorão nunca poderia ter sido escrito por um ser humano.

Goethe, citado no Dictionary of Islam (Dicionário do Islã) de T.P Hughes, pág. 526:

"Embora frequentemente nos voltemos para o Alcorão a princípio com desagrado, ele logo nos atrai e surpreende e, no fim, força nossa reverência... Seu estilo, em conformidade com seu conteúdo e objetivo é severo, grande, terrível - e sempre verdadeiramente sublime - Assim esse livro continuará exercendo a mais potente influência através dos tempos."

Maurice Bucaille, The Quran and Modern Science (O Alcorão e a Ciência Moderna), 19812, p. 18:

"Um exame totalmente objetivo do Alcorão à luz do conhecimento moderno, leva-nos a reconhecer a concordância entre os dois, como já foi observado em repetidas ocasiões. Faz-nos considerar impensável que um homem da época de Muhammad tenha sido o autor de tais afirmações com base no nível de conhecimento em sua época. Tais considerações são parte do que concede à revelação corânica seu lugar único e força o cientista imparcial a admitir sua incapacidade de fornecer uma explicação que apele somente ao raciocínio materialista."

Pobre Melhor

O que Dizem sobre o Alcorão (parte 2 de 2)

Classificação:
Tamanho da fonte:
A- A A+

Descrição: As afirmações de estudiosos ocidentais que estudaram o Islã, sobre o Alcorão.  Parte 2: Declarações adicionais.

  • Por iiie.net
  • Publicado em 16 Jul 2012
  • Última modificação em 16 Jul 2012
  • Impresso: 120
  • 'Visualizado: 12,386
  • Classificação: nenhum ainda
  • Classificado por: 0
  • Enviado por email: 0
  • Comentado em: 0
Pobre Melhor

Dr.  Stiengass, citado no Dictionary of Islam (Dicionário do Islã) de T.P Hughes, pág. 526-527: 

"Um trabalho, então, que desperta emoções tão poderosas e aparentemente incompatíveis até mesmo ao leitor distante - distante no tempo e ainda mais como desenvolvimento mental - um trabalho que não apenas conquista a repugnância com a qual ele começa sua leitura, mas modifica esse sentimento adverso em perplexidade e admiração, tal trabalho deve ser uma produção maravilhosa da mente humana e um problema do mais alto interesse para todo observador que pondera sobre os destinos da humanidade."

Maurice Bucaille, The Bible, the Quran and Science (A Bíblia, o Alcorão e a Ciência), 1978, p.  125:

"As observações acima formam a hipótese apresentada por aqueles que veem como insustentável Muhammad ser o autor do Alcorão.  Como um homem pode passar de iletrado ao autor mais importante, em termos de méritos literários, de toda a literatura árabe?  Como pode ele pronunciar verdades de natureza científica que nenhum outro ser humano poderia ter desenvolvido naquela época e tudo isso sem cometer o menor erro em seu pronunciamento sobre o assunto?"

Dr.  Stiengass, citado no Dictionary of Islam (Dicionário do Islã) de T.P Hughes, pág. 528:

"Aqui, portanto, seu mérito como produção literária deve, talvez, não ser medido por algumas máximas preconcebidas de gosto subjetivo e estético, mas pelos efeitos que produziu nos contemporâneos e compatriotas de Mohammed.  Se falou de forma tão poderosa e convincente aos corações de seus ouvintes a ponto de fundir elementos antagônicos e centrífugas em um corpo compacto e bem organizado, animado pelas ideias muito além daqueles que tinham até então governado a mente árabe, sua eloquência foi perfeita, simplesmente porque criou uma nação civilizada a partir de tribos selvagens e lançou brisa fresca no velho cais da história."

Arthur J.  Arberry, The Koran Interpreted (O Alcorão Interpretado), Londres: Oxford University Press, 1964, p.  x:

"Ao fazer a presente tentativa de melhorar o desempenho de meus predecessores e produzir algo que possa ser aceito como ecoando, ainda que vagamente a retórica sublime do Alcorão árabe, tenho sofrido para estudar os ritmos intrincados e ricamente variados que - a parte da mensagem em si - constituem a reivindicação inegável do Alcorão para classificá-lo entre as maiores obras primas literárias da humanidade.  Essa característica muito específica - "aquela sinfonia inimitável", como o crente Pickthall descreveu seu Livro Sagrado, "os mesmos sons que levaram homens às lágrimas e êxtase" - têm sido quase totalmente ignorados pelos tradutores anteriores; não é, portanto, surpresa que o que tenham escrito soe enfadonho e simples em comparação ao original esplendidamente decorado."

O Alcorão sobre o Alcorão

"Em verdade, facilitamos o Alcorão, para a admoestação. Haverá, porventura, algum admoestado?" (Alcorão 54:17, 22, 32, 40 [repetido])

 "Não meditam, acaso, no Alcorão, ou que seus corações são insensíveis?" (Alcorão 47:26)

"Em verdade, este Alcorão encaminha à senda mais reta e anuncia aos fiéis benfeitores que obterão uma grande recompensa." (Alcorão 17:9)

" Nós revelamos a Mensagem e somos o Seu Preservador." (Alcorão 15:9)

"Louvado seja Deus que revelou o Livro ao Seu servo, no qual não colocou contradição alguma." (Alcorão 18:1)

"Temos reiterado, neste Alcorão, toda a classe de exemplos para os humanos; porém, o homem é o litigioso mais recalcitrante (que existe). E o que impediu os humanos de crerem, quando lhes chegou a orientação, de implorarem o perdão do seu Senhor? Desejam, acaso, que os surpreenda o escarmento dos primitivos ou lhes sobrevenha abertamente o castigo?" (Alcorão 18:54-55)

"E revelamos, no Alcorão, aquilo que é bálsamo e misericórdia para os crentes; porém, isso não fará mais do que aumentar a perdição dos iníquos." Alcorão 17:82)

" E se tendes dúvidas a respeito do que revelamos ao Nosso servo (Muhammad), componde uma surata semelhante à dele (o Alcorão), e apresentai as vossas testemunhas, independentemente de Deus, se estiverdes certos." (Alcorão 2:23)

"É impossível que este Alcorão tenha sido elaborado por alguém que não seja Deus. Outrossim, é a confirmação das (revelações) anteriores a ele e a elucidação do Livro indubitável do Senhor do Universo." (Alcorão 10:37)

"Quando leres o Alcorão, ampara-te em Deus contra Satanás, o maldito." (Alcorão 16:98)

Pobre Melhor

Partes deste Artigo

Adicione um comentário

  • (Não é mostrado ao público)

  • Seu comentário será analisado e publicado dentro de 24 horas.

    Campos marcados com um asterisco (*) são obrigatórios.

Mais visualizados

Diariamente
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Total
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Favorito del editor

(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Listar conteúdo

Desde sua última visita
Esta lista no momento está vazia.
Todos por data
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Mais populares

Melhores classificados
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Mais enviados por email
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Mais impressos
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Mais comentados
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Seus Favoritos

Sua lista de favoritos está vazia. Você pode adicionar artigos a esta lista usando as ferramentas do artigo.

Sua História

Sua história está vazia.

Minimize chat