A Importância da Oração

Classificação:
Tamanho da fonte:
A- A A+

Descrição: A oração é um treinamento e programa de desenvolvimento único que, se executado bem e de forma devotada, pode proporcionar a um muçulmano muitos ganhos espirituais, físicos e éticos.

  • Por Jamaal al-Din Zarabozo
  • Publicado em 14 May 2012
  • Última modificação em 14 Apr 2013
  • Impresso: 111
  • 'Visualizado: 14,380 (média diária: 3)
  • Classificação: 2.5 de 5
  • Classificado por: 79
  • Enviado por email: 0
  • Comentado em: 0
Pobre Melhor

The_Importance_of_Prayer_PT-BR_001.jpgA importância da oração no Islã não pode ser subestimada.  É o primeiro pilar do Islã que o profeta, que Deus o louve, mencionou após mencionar o Testemunho de Fé, através do qual alguém se torna muçulmano.  Foi tornada obrigatória para todos os profetas e todos os povos.  Deus declarou seu status obrigatório sob circunstâncias grandiosas.  Por exemplo, quando Deus falou diretamente a Moisés, Ele disse:

“Eu te escolhi. Escuta, pois, o que te será inspirado: Sou Deus. Não há divindade além de Mim! Adora-Me, pois, e observa a oração, para celebrar o Meu nome.” (Alcorão 20: 13-14)

De forma semelhante, as orações foram tornadas obrigatórias para o profeta Muhammad durante sua ascensão ao céu.  Além disso, quando Deus louva os crentes, como no início do capítulo intitulado ‘al-Muminun’ (os Crentes), em uma das primeiras descrições que Ele afirma é a aderência deles às orações. 

Um homem perguntou ao profeta sobre o ato mais virtuoso.  O profeta declarou que o ato mais virtuoso é a oração.  O homem perguntou de novo e de novo e pelas primeiras três vezes, o profeta respondeu: “A oração,” então na quarta ocasião ele afirmou: “o jihad no caminho de Deus.”[1]

A importância da oração é demonstrada em muitas das afirmações do profeta.  Por exemplo, o Profeta disse:

“O primeiro assunto que o servo prestará contas no Dia do Juízo é a oração.  Se for sólida, então o resto dos atos serão sólidos.  E se for incompleta, então o resto dos atos serão incompletos.”[2]

A importância das orações reside no fato de que independente das ações que alguém desempenhe em sua vida, o aspecto mais importante é a relação com Deus, ou seja, a fé (imaan), a consciência de Deus (taqwa), sinceridade (ikhlas) e adoração a Deus (ibadah).  Essa relação com Deus é demonstrada e colocada em prática, e também aperfeiçoada e aumentada, pela oração.  Portanto, se as orações forem sólidas e adequadas, o resto dos atos serão sólidos e adequados; e se as orações não são sólidas e adequadas, então o resto dos atos não serão sólidos e adequados, como o próprio profeta declarou. 

Na realidade, a oração é executada adequadamente – com verdadeira lembrança de Deus e se voltando para Ele em perdão – terá um efeito duradouro sobre a pessoa.  Após terminar a oração, o coração estará cheio da lembrança de Deus.  Será temeroso e também esperançoso em relação a Deus.  Após aquela experiência, não desejará sair da posição elevada para uma na qual desobedece a Deus.  Deus mencionou esse aspecto da oração quando disse:

“Recita o que te foi revelado do Livro e observa a oração, porque a oração preserva (o homem) da obscenidade e do ilícito.” (Alcorão 29:45)

Nadwi descreveu esse efeito de forma eloquente:

Seu objetivo é gerar dentro do eu subliminar do homem esse poder espiritual, luz de fé e consciência de Deus que pode capacitá-lo a combater de forma bem-sucedida todos os males e tentações, mantendo-se perseverante em momentos de tribulação e adversidade e protegendo-se contra a fraqueza da carne e do dano dos apetites imoderados.[3]

O efeito geral que orações realizadas adequadamente devem ter sobre os humanos é descrito em outros versículos no Alcorão:

“Em verdade, o homem foi criado impaciente; Quando o mal o açoita, impacienta-se; Mas, quando o bem o acaricia, torna-se tacanho;  Salvo os que oram, que são constantes em suas orações,...” (Alcorão 70:19-23)

Quanto à Vida Futura, o perdão e prazer de Deus estão proximamente relacionado às orações.  O mensageiro de Deus disse:

“Deus tornou obrigatório cinco orações.  Quem realizar de maneira excelente suas abluções, ora nos horários corretos, completa suas reverências, prostrações e khushu[4].

As orações são um tipo de purificação para um ser humano.  Volta-se e encontra com seu Senhor cinco vezes ao dia.  Como aludido acima, ficar de pé repetidamente perante Deus deve manter a pessoa longe do cometimento de atos pecaminosos durante o dia.  Além disso, também deve ser um momento de remorso e arrependimento, de modo que peça intensamente perdão a Deus por aqueles pecados que cometeu.  Em acréscimo, a oração em sai é uma boa ação que elimina alguns dos maus atos cometidos.  Esses pontos podem ser notados no seguinte hadith do profeta, que Deus o louve:

“Se uma pessoa tiver um córrego passando por sua porta e se banhar nele cinco vezes ao dia, vocês acham que ela ficaria com alguma sujeira?” As pessoas disseram: “Não ficaria nenhuma sujeira.”  O profeta então disse: “É como as cinco orações diárias. Através delas Deus elimina os pecados.” (Saheeh Al-Bukhari, Saheeh Muslim)

Em outro hadith, o Profeta disse:

“As cinco orações diárias e a oração de sexta-feira até a próxima oração de sexta-feira são a expiação para o que está entre elas.” (Saheeh Muslim)



Footnotes:

[1] Essa é a forma de um hadith registrado por Ahmad e ibn Hibban.  De acordo com al-Albani, o hadith é hasan.  Muhammad Nasir al-Din al-Albani, Sahih al-Targheeb wa al-Tarheeb (Beirute: al-Maktab al-Islami, 1982), vol.  1, p.  150

[2] Registrado por al-Tabarani.  De acordo com al-Albani, é Sahih.  Al-Albani, Sahih al-Jami, vol.1, p.  503.

[3] Nadwi, p. 24

[4] Khushu` na oração é quando o coração da pessoa está em harmonia com a oração. Esse sentimento no coração é então refletido no corpo. A pessoa permanece calma. Seu olhar também é baixo. Até sua voz é afetada por esse sentimento no coração. Para mais detalhes sobre esse conceito (assim como a diferença entre ele e khudhu`), ver Muhammad al-Shaayi, al-Furooq al-Laughawiyyah wa Atharahaa fi Tafseer al-Quran al-Kareem (Riyadh: Maktabah al-Ubaikaan, 1993), pp.  249-254. 

Pobre Melhor

Adicione um comentário

  • (Não é mostrado ao público)

  • Seu comentário será analisado e publicado dentro de 24 horas.

    Campos marcados com um asterisco (*) são obrigatórios.

Outros Artigos na Mesma Categoria

Mais visualizados

Diariamente
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Total
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Favorito del editor

(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Listar conteúdo

Desde sua última visita
Esta lista no momento está vazia.
Todos por data
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Mais populares

Melhores classificados
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Mais enviados por email
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Mais impressos
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Mais comentados
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Seus Favoritos

Sua lista de favoritos está vazia. Você pode adicionar artigos a esta lista usando as ferramentas do artigo.

Sua História

Sua história está vazia.

Minimize chat