Justin L. Peyton, ex-cristão, EUA

Classificação:
Tamanho da fonte:
A- A A+

Descrição: Um afroamericano encontra o Islã.

  • Por Justin L. Peyton
  • Publicado em 15 Jun 2015
  • Última modificação em 15 Jun 2015
  • Impresso: 10
  • 'Visualizado: 4,663 (média diária: 1)
  • Classificação: nenhum ainda
  • Classificado por: 0
  • Enviado por email: 0
  • Comentado em: 0
Pobre Melhor

Meu nome é Justin Peyton e sou um afroamericano de 29 anos da Filadélfia, Pensilvânia.  Cresci em uma família amoroso de classe média com três irmãos. 

Minha família e eu nos identificávamos como cristãos, mas nunca fomos membros de uma igreja, nem frequentamos serviços religiosos aos domingos ou outras atividades.  A extensão de expressão religiosa em nossa casa era celebrar o Natal.

Entretanto, meus pais estabeleceram limites definidos para boa conduta e caráter que esperavam que aderíssemos.  Dado o estado do casamento e da família na sociedade americana hoje, sou grato a Deus por essa bênção.

Além disso, o interesse de meus pais nas histórias e culturas de outras regiões do mundo criou um ambiente geral de tolerância, respeito e admiração por pessoas cujos costumes e crenças fossem diferentes dos meus.  Esses fatores contribuiriam muito para minha aceitação futura do Islã.

Se tivesse que identificar um único evento como ponto de partida para minha jornada para o Islã, seriam os eventos trágicos de 9 de setembro.  Depois de meses vendo a cobertura muito pouco lisonjeira da mídia sobre o Islã e os muçulmanos, me ocorreu que a retratação negativa sendo pintada não coincidia com as experiências que tinha tido com colegas de turma, vizinhos e demais muçulmanos na Filadélfia. 

Também me ocorreu que apesar de conhecer muçulmanos, nunca tinha de fato me importado de dedicar um tempo para aprender sobre sua fé.

Então, com a mente aberta que meus pais me incutiram, decidi pesquisar alguns fatos sobre o Islã para conciliar a disparidade aparente entre minhas experiências pessoais e a cobertura da mídia.

Estudante universitário na época, o primeiro lugar que fui buscar informação foi na internet e, finalmente, parei em um site em particular que era voltado basicamente para não-muçulmanos.

Durante vários meses progredi de ler artigos introdutórios sobre a crença e práticas básicas dos muçulmanos a peças sobre tópicos mais profundos sobre crença em Deus, Seus profetas, Seus livros, Dia do Juízo e assim por diante, além de ler sobre práticas como oração, jejum, hajj, etc.

O site também tinha artigos sobre o lugar da família, casamento no Islã e também histórias de conversão como essa aqui.   

Decidido a aprender mais, fui a uma livraria local, comprei uma cópia do Alcorão e comecei a ler.  Podia gastar páginas listando quais informações me impactaram mais e por que, mas é suficiente dizer que tudo que li teve sentido intrínseco para mim.

Depois de mais uns poucos meses decidi que ler e aprender sobre o Islã por conta própria não era suficiente e pesquisei para encontrar as mesquitas na vizinhança

Contatei a mesquita mais próxima, que ficava a aproximadamente 72 quilômetros, falei com o presidente e marquei um horário para visitar e discutir o Islã com os muçulmanos de lá.

No dia marcado apareci e passei muito tempo conversando com um irmão muito prestativo.  Não sei por que, mas a informação que ele compartilhou permeou meu coração.

Durante minha segunda visita, no final do verão de 2002, me dei conta de que acreditava que o Islã era a verdade e na hora fiz meu testemunho de fé. Passei todo o final de semana na mesquita, aprendendo o que era necessário para realizar as orações rituais por conta própria, quando voltasse para a escola.

Aquela comunidade era maravilhosa e se tivesse ficado na vizinhança, estou certo de que teria recebido muito apoio ao me ajustar à minha vida como novo muçulmano.  Mas não era para ser.

Antes dos eventos de 9 de setembro, tinha me interessado pela vida militar e continuei discussões com recrutadores locais das forças armadas em paralelo com a exploração do Islã que levaria à minha conversão.

Dentro de dois meses de aceitar o Islã, também assinei os papeis para me juntar aos fuzileiros e naquele inverno, depois da graduação, parti para o campo de treinamento.

Olhando para aquela parte de minha vida, sou grato pelas habilidades que ganhei e experiências que tive durante o curso de meu serviço militar.  Mas em retrospecto, o tempo entre esses dois eventos foi menor que o ideal.

Descobri que a natureza da vida militar não me ajudava a encontrar meu rumo nessa religião, como novo muçulmano.  Por exemplo, o ritmo e cronograma do treinamento inicial tornava extremamente difícil, se não impossível, para mim cumprir princípios básicos como fazer as orações no horário prescrito ou jejuar no Ramadã.

Mesmo depois de deixar o treinamento, fiquei em uma área dos EUA sem nenhuma comunidade muçulmana, o que me impediu de desenvolver minha fé.  Só depois de três anos de meu serviço militar encontrei outro muçulmano praticante que seria capaz de me ensinar o Islã e a como navegar em minha vida militar como muçulmano.  Que Deus o recompense por seus esforços.

Depois de completar meu serviço militar no verão de 2007, me mudei para a Filadélfia, tornei-me um membro ativo da mesquita local e fui abençoado com a habilidade de conseguir um emprego na sede local do CAIR (Conselho sobre Relações Americanas e Islâmicas), uma organização de direitos civis e advocacia sem fins lucrativos para muçulmanos.

Os dois anos que passei como parte da comunidade muçulmana da Filadélfia e empregado do CAIR foi uma experiência de aprendizado tremenda que realmente impulsionou meu desenvolvimento e abriu meu apetite por mais.

E isso me leva a onde estou agora, um estudante de capelania islâmica no Hartford Seminary em Connecticut, cursando os mestrados combinados de Artes em Estudos Islâmicos, relações cristão-muçulmanas e certificado de graduação em capelania islâmica.

Pobre Melhor

Adicione um comentário

  • (Não é mostrado ao público)

  • Seu comentário será analisado e publicado dentro de 24 horas.

    Campos marcados com um asterisco (*) são obrigatórios.

Outros Artigos na Mesma Categoria

Mais visualizados

Diariamente
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Total
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Favorito del editor

(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Listar conteúdo

Desde sua última visita
Esta lista no momento está vazia.
Todos por data
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Mais populares

Melhores classificados
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Mais enviados por email
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Mais impressos
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Mais comentados
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Seus Favoritos

Sua lista de favoritos está vazia. Você pode adicionar artigos a esta lista usando as ferramentas do artigo.

Sua História

Sua história está vazia.

Minimize chat