O Propósito da Vida (parte 1 de 3): Razão e Revelação
Descrição: A “Razão” é uma fonte suficiente na busca pelo propósito da vida?
- Por IslamReligion.com
- Publicado em 02 Mar 2009
- Última modificação em 30 Sep 2013
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Introdução
‘Qual é o significado e propósito da vida?’ Essa é, talvez, a pergunta mais importante que já foi feita. Ao longo dos tempos, filósofos a consideraram a pergunta mais fundamental. Cientistas, historiadores, filósofos, escritores, psicólogos e homens comuns se debateram com a pergunta em algum ponto de suas vidas.
A Razão é um Guia Suficiente?
‘Por que comemos?’ ‘Por que dormimos?’ ‘Por que trabalhamos?’ As respostas que poderíamos obter a essas perguntas seriam semelhantes. ‘Eu como para viver.’ ‘Eu durmo para descansar.’ ‘Eu trabalho para sustentar a mim mesmo e a minha família’ Mas quando se trata de qual é o propósito da vida, as pessoas ficam confusas. Nós vemos sua confusão pelo tipo de respostas que recebemos. Os jovens podem dizer, “Eu vivo pelas bebedeiras e biquínis.” O profissional de idade mediana pode dizer, “Eu vivo para poupar o suficiente para uma aposentadoria confortável.” O homem idoso provavelmente diria, “Eu venho me perguntando por que estou aqui pela maior parte de minha vida. Se existe um propósito, eu já não me importo mais.” E talvez a resposta mais comum seria, “Eu realmente não sei!”
Como, então, você descobre o propósito da vida? Nós temos basicamente duas opções. A primeira é deixar a ‘razão humana’ – a celebrada realização do Iluminismo – nos guiar. Afinal, o Iluminismo nos deu a ciência moderna baseada na observação cuidadosa do mundo natural. Mas os filósofos pós-Iluminismo o descobriram? Camus descreveu a vida como “absurda”; Sartre falou de “angústia, abandono e desespero.” Para esses existencialistas, a vida não tem sentido. Os darwinistas pensavam que o sentido da vida era a reprodução. Will Durant, captando a dificuldade do homem moderno, escreveu: “A fé e a esperança desapareceram; dúvida e desespero estão na ordem do dia... não são nossos lares e nossos tesouros que estão vazios, são nossos ‘corações’.” Quando se trata do sentido da vida, até mesmo os filósofos mais sábios fazem apenas suposições. Will Durant, o filósofo mais destacado do século passado, e o Dr. Hugh Moorhead, um professor de filosofia na Universidade de Illinois, escreveram livros separados intitulados ‘The Meaning of Life’ (‘O Sentido da Vida’, em tradução livre).[1] Eles escreveram para os filósofos, cientistas, escritores, políticos e intelectuais mais conhecidos em sua época no mundo, perguntando a eles: “Qual é o sentido da vida?” Então eles publicaram suas respostas. Alguns apresentaram suas melhores sugestões, alguns admitiram que apenas inventaram um propósito para a vida, e outros foram honestos o suficiente para dizer que não faziam a menor idéia. De fato, vários intelectuais famosos pediram aos autores para escreverem de volta e lhes dizerem se o propósito da vida havia sido descoberto!
Deixem os Céus “Falarem”
Se o filósofo não tem uma resposta definitiva, talvez a resposta possa ser encontrada dentro do coração e mente que possuímos. Você já olhou para o céu aberto em uma noite clara? Você verá um número incalculável de estrelas. Olhe através de um telescópio e você verá galáxias gigantes em espiral, belas nebulosas onde novas estrelas estão sendo formadas, os resquícios de uma explosão antiga de supernova criada no estágio final da morte de uma estrela, os magníficos anéis de Saturno e as luas de Júpiter. É possível não se sentir tocado pela visão dessas incontáveis estrelas no céu noturno brilhando como poeiras de diamante em um leito de veludo negro? Multitudes de estrelas e estrelas, se tornando tão densas que parecem se fundir em delicadas colunas de névoa brilhante. Sua grandeza nos deixa humildes, emociona, inspira o desejo pela investigação, e nos chama à contemplação. Como isso passou a existir? Como somos relacionados e qual o nosso lugar em tudo isso? Podemos ouvir os céus “falarem” conosco?
“Na criação dos céus e da terra e na alternância do dia e da noite há sinais para os sensatos, que mencionam Deus, estando em pé, sentados ou deitados, e meditam na criação dos céus e da terra, dizendo: Ó Senhor nosso, não criaste isto em vão. Glorificado sejas!...” (Alcorão 3: 190-191)
Quando lemos um livro, aceitamos que existe um autor. Quando vemos uma casa, aceitamos que existe um construtor. Ambas as coisas foram feitas com um propósito por aqueles que as fizeram. O projeto, a ordem, e a complexidade do universo e também do mundo ao nosso redor é evidência da existência de uma Inteligência Suprema, um Projetista Perfeito. Todos os corpos celestes são controlados por leis precisa da física. Podem haver leis sem um legislador? O cientista de foguetes Dr. von Braun disse: “As leis naturais do universo são tão precisas que não temos dificuldade em construir uma nave espacial para voar até a lua e cronometrar o vôo com a precisão de uma fração de segundo. Essas leis devem ter sido estabelecidas por alguém.” Paul Davies, um professor de física, conclui que a existência do homem não é um mero acaso do destino. Ele afirma: “Nós fomos planejados para estar aqui.” E ele diz em relação ao universo: “Através do meu trabalho científico, eu passei a acreditar de forma cada vez mais forte que o universo físico foi reunido com uma ingenuidade tão assombrosa que não posso aceitar que seja meramente um fato irracional. Deve haver, me parece, um nível mais profundo de explicação.” O universo, a terra, e as coisas vivas na terra dão testemunho silencioso a um Criador inteligente e poderoso.
Se fomos feitos por um Criador, então certamente o Criador deve ter tido uma razão, um propósito, em criar-nos. Portanto, é importante que busquemos saber o propósito de Deus para nossa existência. Após encontrarmos esse propósito, podemos escolher se queremos viver em harmonia com ele. Mas é possível sabermos o que é esperado de nós a partir de nossas próprias conclusões sem qualquer comunicação do Criador? É natural que o próprio Deus nos informasse desse propósito, especialmente se é esperado que o cumpramos.
Alternativa à Especulação: Pergunte a Deus
Isso nos leva à segunda opção: a alternativa à especulação sobre o significado e propósito da vida é a revelação. O caminho mais fácil para descobrir o propósito de uma invenção é perguntar ao inventor. Para descobrir o propósito de sua vida, pergunte a Deus.
Footnotes:
[1] “On the Meaning of Life” (Sobre o Significado da Vida, em tradução livre) de Will Durant. Pub: Ray Long & Richard R. Smith, Inc. Nova Iorque 1932 e “The Meaning of Life” (O Significado da Vida, em tradução livre) de Hugh S. Moorhead (ed.). Pub: Chicago Review Press, 1988.
O Propósito da Vida (parte 2 de 3): O Ponto de Vista Islâmico
Descrição: A explicação dada pelo Islã para o significado da vida, e uma breve discussão sobre o significado da adoração
- Por IslamReligion.com
- Publicado em 09 Mar 2009
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O Cristianismo pode Responder a Questão?
No Cristianismo, o significado da vida está enraizado na fé no evangelho de Jesus Cristo, em descobrir Jesus como Salvador. "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu único filho, para que aquele que nele crê não pereça mas tenha vida eterna.” Entretanto, a proposição não deixa de apresentar problemas sérios. Primeiro, se esse é o propósito da criação e a pré-condição para vida eterna, por que não foi ensinado pelos profetas de todas as nações do mundo? Segundo, se Deus tivesse se transformado em homem em um período próximo ao de Adão toda a humanidade teria uma chance igual à vida eterna, a menos que aqueles antes do tempo de Jesus tivessem um outro propósito para sua existência! Terceiro, como as pessoas hoje que nunca ouviram falar de Jesus cumprem o propósito cristão da criação? Naturalmente, esse é um propósito muito limitado e vai contra a justiça divina.
A Resposta
O Islã é a resposta para a busca da humanidade por um sentido. O propósito da criação para todos os homens e mulheres de todas as épocas tem sido um: conhecer e adorar Deus.
O Alcorão nos ensina que todo ser humano nasce consciente de Deus,
“E de quando o teu Senhor extraiu das entranhas do filhos de Adão os seus descendentes e os fez testemunhar contra si próprios, dizendo: ‘Não é verdade que sou o vosso Senhor?’ Disseram: ‘Sim! Testemunhamo-lo!’ Fizemos isto com o fim de que no Dia da Ressurreição não dissésseis: ‘Não estávamos cientes’. Ou não dissésseis: ‘Anteriormente nossos pais idolatravam, e nós, sua descendência, seguimo-los. Exterminar-nos-ias, acaso pelo que cometeram frívolos?’” (Alcorão 7:172-173)
O Profeta do Islã nos ensina que Deus criou essa necessidade primordial na natureza humana na época em que Adão foi feito. Deus aceitou a aliança de Adão quando Ele o criou. Deus extraiu todos os descendentes de Adão que ainda estavam por nascer, geração após geração, espalhou-os, e aceitou a aliança deles. Ele Se dirigiu às suas almas diretamente, fazendo-os testemunhar que Ele era seu Senhor. Uma vez que Deus fez todos os seres humanos jurarem Sua Divindade quando Ele criou Adão, seu juramento está gravado na alma humana mesmo antes dela entrar no feto, de modo que uma criança nasce com uma crença natural em Deus. Essa crença natural é chamada de fitra, em árabe. Conseqüentemente, toda pessoa carrega a semente da fé em Deus que repousa profundamente soterrada sob camadas de negligência e refreada por condicionamento social. Se uma criança for deixada sozinha, ela crescerá consciente de Deus – um único Criador – mas todas as crianças são afetadas por seu ambiente. O Profeta de Deus disse,
“Cada criança nasce em um estado de ‘fitra’, mas seus pais fazem dela um judeu ou um cristão. É como quando um animal dá à luz a uma prole normal. Já notaram algum filhote nascer mutilado antes de o mutilarem?”[1]
Assim, da mesma forma que o corpo da criança se submete às leis físicas, estabelecidas por Deus na natureza, sua alma se submete naturalmente ao fato de que Deus é seu Senhor e Criador. Entretanto, seus pais a condicionam a seguir seus próprios estilos de vida, e a criança não é mentalmente capaz de resistir. A religião que a criança segue nesse estágio é a de costume e educação, e Deus não a considera responsável por essa religião. Quando a criança se torna um adulto, ele ou ela deve agora seguir a religião de conhecimento e razão. Como adultas, as pessoas devem se debater entre sua disposição natural a Deus e seus desejos para encontrarem o caminho correto. O chamado do Islã é dirigido a essa natureza primordial, a disposição natural, a gravação de Deus na alma, a fitra, que fez com que a alma de todo ser vivente concordasse que Aquele Que os fez era seu Senhor, mesmo antes dos céus e da terra serem criados,
“Eu não criei a humanidade e os gênios exceto para Me adorarem.” (Alcorão 51:56)
De acordo com o Islã, há uma mensagem básica que Deus revelou através de todos os profetas, do tempo de Adão até o último dos profetas, Muhammad, que Deus os exalte. Todos os profetas enviados por Deus vieram com a mesma mensagem essencial:
“Em verdade, enviamos para cada povo um mensageiro (com a ordem): ‘Adorai a Deus e evitai falsos deuses!’” (Alcorão 16:36)
Os profetas trouxeram a mesma resposta para a pergunta mais perturbadora da humanidade, uma resposta que se dirige às aspirações da alma por Deus.
O que é Adoração?
‘Islã’ significa ‘submissão’, e adoração, no Islã, significa ‘submissão obediente à vontade de Deus.’
Todo ser criado se ‘submete’ ao Criador ao seguir as leis físicas criadas por Deus,
“E Seu é tudo que está nos céus e na terra; tudo Lhe obedece.” (Alcorão 30:26)
Eles, entretanto, não são nem recompensados e nem punidos por sua ‘submissão’, porque ela não envolve vontade. Recompensa e punição são para aqueles que adoram a Deus, que se submetem a Lei moral e religiosa de Deus por sua própria vontade. Essa adoração é a essência da mensagem de todos os profetas enviados por Deus à humanidade. Por exemplo, esse entendimento de adoração foi enfaticamente abordado por Jesus Cristo,
“Nenhum daqueles que me chamam ‘Senhor’ entrará no reino de Deus, mas somente aquele que fizer a vontade de meu Pai que está no céu.”
‘Vontade’ significa ‘o que Deus quer que os humanos façam.’ Essa ‘Vontade de Deus’ está contida nas leis divinamente reveladas que os profetas ensinaram a seus seguidores. Conseqüentemente, a obediência à lei divina é a fundação da adoração. Somente quando seres humanos adorarem seu Deus se submetendo a Sua lei religiosa eles poderão ter paz e harmonia em suas vidas e a esperança do paraíso, da mesma forma que o universo segue em harmonia se submetendo às leis físicas estabelecidas por seu Senhor. Quando se remove a esperança do paraíso, se remove o valor e propósito supremos da vida. De outra forma, que diferença faria se vivêssemos uma vida virtuosa ou de vícios? O destino de cada um seria o mesmo de qualquer forma.
Footnotes:
[1]Saheeh Al-Bukhari, Saheeh Muslim. Os árabes cortavam as orelhas dos camelos e outros animais como um serviço a seus deuses na época pré-islâmica.
O Propósito da Vida (parte 3 de 3): Os Falsos Deuses da Modernidade
Descrição: A sociedade moderna criou falsos deuses aos quais serve, jogando o mundo no caos.
- Por IslamReligion.com
- Publicado em 09 Mar 2009
- Última modificação em 18 Mar 2009
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Quem Precisa de Adoração?
Deus não precisa de nossa adoração, é a humanidade que precisa adorar Deus. Se ninguém adorasse Deus, isso não diminuiria Sua glória de forma alguma, e se toda a humanidade O adorasse, não acrescentaria nada à Sua glória. Somos nós que precisamos de Deus:
“Não lhes peço sustento algum, nem quero que Me alimentem. Sabei que Deus é o Sustentador por excelência, Potente, Inquebrantabilíssimo.” (Alcorão 51:57-58)
“...sabei que Deus é, por Si, Opulento, enquanto que vós sois pobres...” (Alcorão 47:38)
Como Adorar Deus e Por que
Deus é adorado pela obediência às leis que Ele revelou através dos profetas. Por exemplo, na Bíblia, o Profeta Jesus fez a obediência às leis divinas a chave para o paraíso:
“Se quiserem entrar na vida, mantenham os mandamentos.” (Mateus 19:17)
Também é relatado na Bíblia que o Profeta Jesus insistiu na obediência estrita aos mandamentos, dizendo:
“Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus.” (Mateus 5:19)
Por que os seres humanos precisam adorar Deus obedecendo as leis divinamente reveladas? A resposta é simples: a obediência à lei divina traz paz nessa vida e salvação na outra.
As leis divinas fornecem aos seres humanos um código claro para guiar toda esfera da vida e interação humanas. Uma vez que apenas o Criador sabe o que é melhor para Sua criação, Suas leis protegem de danos a sociedade e a alma e o corpo humanos. Para que os seres humanos cumpram seu propósito de criação, eles devem adorar Deus obedecendo Seus mandamentos.
Os Falsos Deuses da Modernidade
Deus é Aquele que dá sentido e orientação à vida. Por outro lado, a vida moderna carece de um centro único, uma orientação única, um objetivo único, um propósito único. Não tem princípio ou orientação comum.
Uma vez que o Islã considera um deus como uma entidade a ser servida por amor, profundo respeito e antecipação de recompensa, pode-se dizer que o mundo moderno serve a muitos deuses. Os deuses da modernidade dão sentido e contexto à vida do homem moderno.
Nós vivemos através da linguagem, e nossas palavras e expressões são janelas através das quais olhamos o mundo. Evolução, nacionalismo, feminismo, socialismo, marxismo, e, dependendo de como são empregados, democracia, liberdade e igualdade podem ser listados entre as ideologias indefiníveis dos tempos modernos. “Palavras plásticas,” para tomar emprestado as palavras de Uwe Poersksen, um lingüista alemão, têm sido usadas para usurpar o poder e autoridade de Deus e formar e definir o objetivo da sociedade, ou até da própria humanidade. Essas palavras têm conotações com uma aura de ‘bem-estar’. Palavras indefiníveis se tornam um ideal sem limite. Ao fazer esse ideal sem limite, necessidades ilimitadas são despertadas, e uma vez que essas necessidades são despertadas, elas parecem ser ‘auto-evidentes.’
Como é muito fácil cair no hábito de adorar falsos deuses, as pessoas não têm proteção contra a multiplicidade de deuses que as formas modernas de pensar demandam que elas sirvam. As “palavras plásticas” dão grande poder a esses ‘profetas’ que falam em seu nome, porque eles falam em nome de verdades ‘auto-evidentes’, para que outras pessoas mantenham silêncio. Nós devemos seguir sua autoridade; as autoridades axiomáticas que determinam a Lei para nossa saúde, prosperidade, bem-estar e educação.
A janela da modernidade através da qual percebemos a realidade hoje é marcada por fissuras, borrões, pontos cegos e filtros. Ela encobre a realidade. E a realidade é que as pessoas não têm necessidade real exceto em relação a Deus. Mas hoje em dia, esses ‘ídolos’ vazios se tornaram os objetos de devoção e adoração das pessoas, como afirma o Alcorão:
“Não tens reparado naquele que toma seus desejos como seu deus?...”(Alcorão 45:23)
Cada uma dessas “palavras plásticas” faz outras palavras parecerem primitivas e desatualizadas. ‘Crentes’ nos ídolos da modernidade estão orgulhosos de adorarem esses deuses; amigos e colegas os consideram iluminados. Aqueles que insistem em se apegar ao “antigo” Deus podem encobrir o embaraço de fazê-lo adorando os novos deuses ‘modernos’ junto com Ele. Obviamente, muitas pessoas que alegam adorar o Deus “à moda antiga” distorcerão Seus ensinamentos nesse evento, para que algo que Ele pareça estar nos dizendo sirva a essas “palavras plásticas.”
A adoração de falsos deuses acarreta a corrupção não apenas dos indivíduos e da sociedade, mas também do mundo natural. Quando as pessoas se recusam a servir e adorar Deus como Ele as pediu para servi-Lo, elas não podem cumprir as funções para as quais Ele as criou. O resultado é que o nosso mundo se torne cada vez mais caótico, assim como o Alcorão nos diz:
“A corrupção surgiu na terra e no mar por causa do que as mãos dos humanos lucraram.” (Alcorão 30:41)
A resposta do Islã ao significado e propósito da vida cumpre a necessidade humana fundamental: um retorno a Deus. Entretanto, todos voltarão para Deus querendo ou não, então a questão não é meramente de voltar, mas como voltar. Será em vergonhosas correntes agonizantes a espera de punição, ou em humildade cheia de alegria e gratidão pelo que Deus prometeu? Se você espera pelo segundo tipo de volta, então através do Alcorão e dos ensinamentos do Profeta Muhammad Deus guia as pessoas de volta a Ele de uma forma que assegura sua eterna felicidade.
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