Influência Governamental e o Judiciário (parte 1 de 2)

Classificação:
Tamanho da fonte:
A- A A+

Descrição: Como o Islã proíbe representantes do governo de interferirem nas decisões da corte.

  • Por A equipe editorial do Dr. Abdurrahman al-Muala (traduzido por islamtoday. com)
  • Publicado em 18 Apr 2011
  • Última modificação em 11 Jan 2016
  • Impresso: 150
  • 'Visualizado: 17,214 (média diária: 3)
  • Classificação: nenhum ainda
  • Classificado por: 0
  • Enviado por email: 0
  • Comentado em: 0
Pobre Melhor

A Independência do Judiciário

Government_Influence_and_the_Judiciary_(part_1_of_2)_PT-BR_001.jpgA Lei Islâmica, através dos textos sagrados e de seus princípios básicos, proíbe representantes do governo de interferirem ou influenciarem de alguma forma nas decisões da corte.  A Lei Islâmica, em seus princípios gerais e estatutos individuais, procura alcançar seu objetivo primário de estabelecer justiça na fundação do monoteísmo.  O monoteísmo não é apenas da boca para fora.  É concretizado através de ações que verificam a profissão de fé.  Essas ações devem incluir implementar os mandamentos de Deus e prevenir o que Deus proibiu.  Essa é uma responsabilidade coletiva da sociedade muçulmana.  Requer que os mandamentos e proibições de Deus sejam aplicados como padrões de verdade e justiça.  O que quer que Deus tenha ordenado é verdade e justiça e o que quer que Ele tenha proibido é falsidade e opressão.  Consequentemente, proibir o que Deus proibiu é verdade e justiça.

Existem vários versículos no Alcorão que ordenam justiça e proíbem opressão.  Deus diz:

“Deus ordena a justiça, a caridade, o auxílio aos parentes, e veda a obscenidade, o ilícito e a iniquidade. Ele vos exorta a que mediteis.” (Alcorão 16:90)

E Deus diz:

“...que o ódio aos demais não vos impulsione a serdes injustos para com eles. Sede justos, porque isso está mais próximo da piedade, e temei a Deus. Ele está bem inteirado de tudo quanto fazeis.” (Alcorão 5:8)

E Deus diz:

“...Se julgas (Ó Muhammad), julga entre eles com justiça. Deus ama os que são justos.” (Alcorão 5:42)

E Deus diz:

“Aqueles que ao julgarem, conforme o que Deus tem revelado, serão descrentes.” (Alcorão 5:44)

No hadith o Mensageiro de Deus relata:

“Deus diz: ‘Ó Meus servos, proibi a Mim mesmo a opressão e a tornei proibida entre vós. Então, não oprimais uns aos outros.’” (Saheeh Muslim)

Esses são apenas alguns dos textos sagrados que mostram a natureza obrigatória de julgar com justiça e com o que Deus revelou.  É um mandamento geral, igualmente aplicável ao que governa e ao que é governado.  O poder político no Islã está vinculado a Lei de Deus.  Não existe obediência a um governo se isso exigir desobediência à Lei de Deus.  Essa foi a maneira como nossos predecessores virtuosos agiram sob a Lei Islâmica.  Os líderes políticos são meramente designados para cuidar dos assuntos do estado.  O verdadeiro governante é Deus.  O Califa ou líder é apenas um dos muçulmanos, igual aos outros.  Os muçulmanos são os que o selecionam e o colocam em autoridade.  Podem monitorar suas atividades.  Ele deve consultá-los.  Se ele violar a Lei Islâmica e agir contra o bem-estar do povo, podem removê-lo de seu cargo.

No passado, os líderes políticos do estado islâmico entendiam que justiça – pela qual os céus e a Terra são mantidos – é a base para governar no Islã.

Amr b. al-As disse: “Não existe liderança política sem homens. Não existem homens disponíveis sem riqueza. Não pode haver riqueza sem uma civilização próspera. A civilização não pode prosperar sem justiça.”

O Califa[1] Umar b. Abdulaziz escreveu a um de seus funcionários que queria permissão para fortificar sua cidade: “Sua fortificação é alcançada através de justiça e pela remoção da opressão de suas ruas.”

Saeed b. Suwayd disse em um de seus discursos na cidade de Homs: “Ó povo, o Islã tem um muro impenetrável com um portão seguro. Seu muro é a verdade e seu portão é a justiça. O Islã continuará inviolável enquanto a autoridade política for rígida. Essa rigidez não é pela chibata ou espada, mas por julgar com verdade e aplicar justiça.”



Footnotes:

[1] Califa: da palavra árabe Khaleefah, ou Sucessor. Um termo usado para denotar o líder político da nação islâmica.

Pobre Melhor

Partes deste Artigo

Visualizar todas as partes juntas

Adicione um comentário

  • (Não é mostrado ao público)

  • Seu comentário será analisado e publicado dentro de 24 horas.

    Campos marcados com um asterisco (*) são obrigatórios.

Outros Artigos na Mesma Categoria

Mais visualizados

Diariamente
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Total
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Favorito del editor

(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Listar conteúdo

Desde sua última visita
Esta lista no momento está vazia.
Todos por data
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Mais populares

Melhores classificados
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Mais enviados por email
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Mais impressos
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Mais comentados
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Seus Favoritos

Sua lista de favoritos está vazia. Você pode adicionar artigos a esta lista usando as ferramentas do artigo.

Sua História

Sua história está vazia.

Minimize chat