Valerie Wright, Ex-Cristã, EUA (parte 2 de 2)

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Descrição: Uma história de uma adolescente americana que descobre o Islã a partir de muitos sinais que Deus apresentou para ela. Parte 2: Como finalmente abracei o Islã.

  • Por Valerie Wright
  • Publicado em 13 Aug 2012
  • Última modificação em 13 Aug 2012
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Pobre Melhor

Quando estava com 15 anos, fui morar com meu pai.  Fiquei com ele por dois anos e meio e durante aquele tempo fiquei regularmente envolvida em uma igreja metodista.  Também frequentava de vez em quando a igreja batista que minha madrasta frequentava.  Em cada igreja que visitava, sempre sentia que algo estava faltando.  E embora todos fossem amigáveis comigo, sempre senti que não pertencia àquelas pessoas, especialmente as da minha idade.  Ainda assim, nunca me ocorreu procurar outra religião.

Quando estava com 17 anos, certa noite tive um sonho.  Estava ao lado de um arbusto verde com pequenas folhas e pequenas flores amarelas.  Um anjo flutuava diante de mim, mas eu não conseguia vê-lo, exceto por um contorno claro de sua forma ou energia.   Colheu um buquê de flores amarelas para mim.  As flores brilharam.  O anjo me pegou e carregou para um lugar especial.  Como eu não podia ver o anjo, via tudo ao meu redor como se estivesse voando.

Entrei em um lugar onde o sol brilhava, filtrado através de uma névoa fraca.  Primeiro vi uma grama alta balançando e árvores com grandes folhas marrons.  À medida que prosseguíamos, a grama ficava mais curta e havia árvores com flores muito brilhantes vermelhas, rosas e brancas, com pequenos centros negros.  As flores eram profusas; cobriam os ramos e os troncos e até o solo em suas bases.  As árvores seguintes eram do tipo que está verde o ano todo.

Quando me voltei e olhei ao redor, vi um trecho retangular de terra cultivada distante à minha direita.  Parecia que algumas ervas muito altas cresciam ali.  Vi outro retângulo menor de lírios de cor púrpura.  Ao lado deles havia uma casa de madeira.  O anjo me carregou ao redor da casa uma vez, para que eu pudesse ver que era na forma de um quadrado perfeito.  O anjo me colocou no chão e entramos.

Dentro havia muitos adultos e crianças, todos muito felizes.  Saíram quando entramos, para termos privacidade.  Entramos em uma pequena área de recepção onde havia dois sofás e, entre eles, uma pequena mesa em estilo japonês.  Ali apareceu uma mulher idosa com cabelo branco preso em um coque, um longo vestido preto e um colar branco em forma de laço.  Gesticulou para que eu ficasse confortável e perguntou se gostaria de algo para beber.  Depois começou a falar comigo, dizendo coisas sobre meu futuro (das quais não me lembro).  Conclui dizendo: "Primeiro você tem que fazer algumas mudanças em sua vida." Fiquei com muito medo dessas palavras, porque não tinha certeza se era forte o bastante.  Voltei-me para o anjo e disse: "Não sei se consigo." Então ele me levantou e jogou-me no ar, onde o sonho terminou.

Perto do fim do ano escolar, estava em uma festa de despedida para um dos meus amigos estrangeiros de intercâmbio.  A mãe de uma garota veio até mim.  A menina era minha amiga, mas nunca tinha visto a mãe dela antes.  Ela me disse: "Quando minha filha fala de você, tenho um grande sentimento de alegria e felicidade em meu coração e uma forte necessidade de dizer que Deus tem um plano para você."

Algum tempo passou e estava quase pronta para me formar no 2º grau.  Foi quando encontrei alguns muçulmanos e tive contato real e profundo com eles.  Não praticavam sua religião, mas havia algo que gostei sobre suas interações.  Parecia haver um sentimento mútuo entre eles que era mais forte que qualquer um já visto entre pessoas antes.  Também falavam árabe entre si muito tempo e desejei compreender o que estavam dizendo.  Então fiquei determinada a encontrar uma aula de árabe e surpreendê-los.

As únicas aulas que encontrei que se adequaram à minha programação eram dadas na mesquita local. Então, fui até lá.  Nunca aprendi muito árabe, mas as irmãs na mesquita me ensinaram sobre o Islã.  Para cada pergunta profunda que fiz, forneceram uma resposta muito simples, lógica e profunda.  Senti dentro de mim que o Islã era uma religião que podia aceitar.  Então, no meu 19º aniversário declarei oficialmente minha Shahadah.  Depois de dizê-la, pulei de alegria, com meus braços no ar.  "Sim!", sou muçulmana agora, louvado seja Deus.

Depois de tornar-me muçulmana, fiquei muito mais em paz com minhas bases espirituais.  Minha família ficou muito contrariada no início, mas nunca pararam de falar comigo ou tentarem se comunicar comigo com amor.  Alguns deles passaram a entender um pouco mais sobre o Islã e ficaram mais confortáveis e tolerantes com minha decisão.  Louvado seja Allah.

Através desse sistema que permeia a vida, o Islã tem afetado  as decisões que faço na vida.  O Islã não é apenas um "assunto para se sentir bem no domingo." Não duvido que alguns cristãos sinceros se esforcem para praticar sua religião em suas vidas diárias, mas o Islã tem um conjunto de diretrizes muito mais abrangentes a ser seguido.  Tudo que faço começa com a conscientização de que prestarei contas de minhas ações e de que preciso constantemente pedir perdão  a Allah.  O Islã deu-me o propósito que vinha buscando na vida.  É uma das coisas pelas quais sou apaixonada.  Antes do Islã não tinha ideia do que queria para a minha vida.  Um dos meus maiores desejos é que possa ajudar outra pessoa a tornar-se muçulmana.  Isso ainda está por acontecer.

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