Aminah Assilmi, ex-cristã, EUA (parte 2 de 4)
Descrição: Depois de discutir o Islã com um muçulmano crente ela aceita o Islã, mas com suas próprias condições!
- Por Aminah Assilmi
- Publicado em 04 Jan 2009
- Última modificação em 07 Jan 2009
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Seu nome era Abdulaziz Alshaikh e ele arranjou tempo. Era muito paciente e discutiu cada pergunta comigo. Nunca fez com que eu me sentisse tola ou que uma pergunta fosse estúpida. Perguntou se eu acreditava que só existia um Deus e eu disse sim. Então ele perguntou se eu acreditava que Muhammad, que a misericórdia e as bênçãos de Deus estejam sobre ele, era Seu Mensageiro. De novo, eu disse sim. Ele me disse que eu já era uma muçulmana!
Argumentei que era cristã e só estava tentando entender o Islã. (Eu pensava: eu não posso ser muçulmana! Sou americana e branca! O que meu marido diria? Se eu for muçulmana, terei que divorciar meu marido. Minha família morreria!)
Nós continuamos falando. Mais tarde ele explicou que obter conhecimento e entendimento da espiritualidade era como subir uma escada. Se ao subir uma escada você tentar pular alguns degraus, existe o perigo de cair. A Shahadah era apenas o primeiro degrau na escada. Mas nós tivemos que conversar um pouco mais.
Posteriormente naquela tarde, 21 de maio de 1977, no horário da oração de Asr, eu fiz minha Shahadah. Entretanto, havia algumas coisas que eu não podia aceitar e como era minha natureza ser totalmente verdadeira, fiz uma ressalva. Eu disse: “Eu testemunho que não há outra divindade exceto Deus e que Muhammad é Seu Mensageiro”, 'mas eu nunca cobrirei meu cabelo e se meu marido se casar com outra esposa, eu o castrarei.'
Eu ouvi suspiros dos outros homens na sala, mas Abdulaziz os silenciou. Mais tarde fiquei sabendo que ele disse aos irmãos para nunca discutirem esses dois assuntos comigo. Ele tinha certeza de que eu chegaria ao entendimento correto.
A Shahadah foi de fato um passo sólido na escada para o conhecimento espiritual e proximidade com Deus. Mas tinha sido uma subida lenta. Abdulaziz continuou a me visitar a e a responder minhas perguntas. Que Deus o recompense por sua paciência e tolerância. Ele nunca me repreendeu ou agiu como se uma pergunta fosse estúpida ou imbecil. Ele tratou cada pergunta com dignidade e me disse que a única pergunta estúpida era a que nunca havia sido feita. Hummm... como minha avó costumava dizer.
Ele explicou que Deus nos disse para buscar conhecimento, e perguntas eram uma das formas de fazê-lo. Quando ele explicava algo, era como olhar uma rosa se abrir, pétala por pétala, até que alcançasse sua glória plena. Quando eu dizia a ele que não concordava com algo e por que, ele sempre dizia que eu estava correta até certo ponto. Então me mostrava como analisar de forma mais profunda e de diferentes direções para alcançar um entendimento mais completo. Alhamdulillah [Para Deus são todos os louvores]!
Ao longo dos anos eu tive muitos professores. Cada um especial, cada um diferente. Sou grata a cada um deles pelo conhecimento que me deram. Cada professor me ajudou a crescer e a amar mais o Islã. À medida que meu conhecimento aumentava, as mudanças se tornavam mais aparentes. Dentro do primeiro ano, eu estava usando hijab. Não tenho idéia de quando comecei. Veio naturalmente, com o aumento do conhecimento e entendimento. Depois de certo tempo, até me tornei uma proponente da poligamia. Eu sabia que se Deus a tinha permitido, devia haver algo bom nela.
“Glorifica o nome do teu Senhor, o Altíssimo, Que criou e aperfeiçoou tudo; Que tudo predestinou e encaminhou; E que faz brotar o pasto, Que se converte em feno. Ensinar- te-emos a recitar (a Mensagem), para que não esqueças, Senão o que Deus permitir, porque Ele bem conhece o que está manifesto e o que é secreto. E te encaminharemos pela (senda) mais simples.” (Alcorão 87:1-8)
Quando comecei a estudar o Islã eu não esperava encontrar algo que precisasse ou quisesse em minha vida pessoal. Não imaginava que o Islã mudaria minha vida. Nenhum humano poderia me convencer de que finalmente eu estaria em paz e transbordando de amor e alegria por causa do Islã.
Esse livro falava do DEUS ÚNICO, O CRIADOR DO UNIVERSO. Descrevia a bela forma na qual Ele havia organizado o mundo. Esse maravilhoso Alcorão tinha todas as respostas. Deus é O Amoroso! Deus é a Fonte de Paz! Deus é O Protetor! Deus é O Perdoador! Deus é O Provedor! Deus é O Mantenedor! Deus é O Generoso! Deus é O Responsivo! Deus é O Amigo Protetor! Deus é O Que Expande!
“Acaso, não confortamos o teu peito? E aliviamos o teu fardo que feria as tuas costas? E enaltecemos a tua reputação? Em verdade, com a adversidade está a facilidade! Em verdade, com a adversidade está a facilidade!” (Alcorão 94:1-6)
O Alcorão abordou todas as questões da existência e mostrou um caminho claro para o sucesso. Era como um mapa generoso, um manual do proprietário para a vida!
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