Ritos funerários no Islã (parte 1 de 3): Toda a alma provará o sabor da morte

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Descrição: Preparação para a morte.

  • Por Aisha Stacey (© 2014 IslamReligion.com)
  • Publicado em 15 Dec 2014
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Funeral-Rites-in-Islam-(par.jpgNesse ainda brilhante e reluzente século 21 muitos de nós esquecemos da morte.  É uma estranha assustadora.  Uma sobre a qual não ousamos pensar por medo de que chegue pelas costas e nos leve da única vida que conhecemos.  No passado, entretanto, a morte era uma amiga sempre presente.  As pessoas nasciam e morriam em casa, cercadas pela família ou amigos e a morte era aceita como uma parte inevitável da vida.  A morte se tornou uma estranha confinada aos mortuários de hospitais frios e quietos e a funerárias.  Os direitos dos agonizantes e mortos não são mais de grande importância.

A morte chegará para cada um de nós.  O Profeta Muhammad, que Deus o exalte, disse: "Lembrem-se sempre da destruidora de prazeres (ou seja, morte)".[1] A religião do Islã não esqueceu da morte, nem dos direitos dos que estão morrendo.  O Islã nos fornece um conjunto completo de instruções para aquele que está morrendo, os que estão presentes na hora da morte e os responsáveis pelo enterro do morto.

"Toda a alma provará o sabor da morte." (Alcorão 3:185)

Como devem se comportar os que estão enfrentando a morte

A morte é inevitável, mas existem certas coisas que um crente pode fazer para se preparar para sua partida para a vida eterna. 

A primeira é permanecer paciente em face de um evento sobre o qual não temos controle, e os doentes ou feridos devem evitar acusar ou amaldiçoar Deus por suas desgraças.  Existem muitos ditos e tradições autênticas do profeta Muhammad que explicam como e por que a doença e os ferimentos expiam pecados e más ações.  Nesse site você encontrará artigos que detalham os benefícios da paciência e aceitação da vontade de Deus[2]. O Profeta Muhammad disse:

"Como é maravilhoso o assunto do crente, porque seus assuntos são todos bons. Se algo de bom lhe acontece, é agradecido e isso é bom para ele. Se algo de mau lhe acontece, suporta com paciência e isso é bom para ele."

Ao enfrentar qualquer grau de dor e sofrimento não é permitido reclamar e lamuriar-se sobre o decreto de Deus.  Entretanto, o Islã nos diz que é permissível clamar diretamente a Deus e colocar diante Dele todos os nossos medos, dores e sofrimento.  O profeta Jacó clamou a Deus quando temeu a perda de seus amados filhos, José e Benjamim.

"Só exponho perante Deus o meu pesar e a minha angústia..." (Alcorão 12:86)

Saber que apenas Deus tem o controle sobre nossas vidas significa que um crente é capaz de oscilar entre os estados de medo e esperança.  Temeroso devido à natureza e número de pecados que adquiriu, mas esperançoso que Deus o perdoará e proverá proteção contra tudo que teme.  Um crente em face da morte coloca sua confiança em Deus, sabendo que o decreto de Deus é sem dúvida um teste, mas uma decisão justa.

 Antes que a morte o consuma, um crente deve se assegurar que seus assuntos estão em ordem.  Deve fazer seu testamento e tentar acertar quaisquer débitos.  O profeta Muhammad comentou sobre ambos os assuntos.  É dever de um muçulmano que tem algo a legar não deixar que duas noites se passem sem escrever um testamento.[3] A alma de um crente permanece em suspenso até que todos os seus débitos sejam pagos.[4]

Como deve se comportar quem lida com uma pessoa que está morrendo

A pessoa doente deve ser lembrada de maneira gentil que mesmo a doença tem um lado positivo.  É expiação de negligência ou erro anterior e é uma fonte de grande recompensa para quem confia em Deus e suporta a provação com paciência.  Ao visitar uma pessoa doente ou à morte um crente deve orar e fazer súplicas.  De acordo com a amada esposa do profeta, Aisha, que Deus esteja satisfeito com ela, sempre que ele visitava uma pessoa doente costumava orar usando as seguintes palavras:

Senhor do universo, remova a aflição desse paciente por somente Tu podes ser o curador, ninguém pode curar exceto através de Ti: cure-o tão completamente que a aflição seja removida completamente.[5]        

 Se um crente visita um paciente não-muçulmano, deve buscar ajuda de Deus e convidar o paciente a aceitar o Islã. 

Uma das coisas mais importantes para lembrar sobre um crente doente ou ferido é que os anjos estão ao seu redor.  As palavras faladas à beira da cama devem ser palavras gentis e carinhosas, cheias de súplicas porque os anjos reunidos respondem dizendo "Amém" (significa: Ó Deus, responda) a tudo que é dito.  Também se deve perguntar ao paciente o que ele deseja e o crente deve fazer o máximo para atender.  Talvez seja comida ou bebida, enviar uma mensagem ou ver um membro da família ou amigo específicos.

Quando a morte se torna inevitável

Uma pessoa à morte vê o que não vemos.  Pode oscilar entre a consciência e a inconsciência.  Pode ficar muito fraca e ouvir, mas ser incapaz de responder.  Isso é conhecido como a "batalha da morte" e é cheia de agonias que não podemos imaginar.  Quando Aisha falou sobre a morte do profeta Muhammad, ela disse: "Na hora de sua morte, ele (profeta Muhammad) mergulhou a mão em um recipiente com água e molhou seu rosto, dizendo: ‘Não há verdadeira divindade, exceto Deus! Em verdade, a morte é cheia de agonias’."

Existem muitas coisas que podem ser feitas para aliviar a mente de uma pessoa que está morrendo e ajudá-la a lidar com as agonias.  Se não causar qualquer desconforto, devemos colocá-la voltada para a qibla, sobre seu lado direito ou de costas.  Pode ser encorajada, muito gentilmente e sem qualquer insistência a dizer as palavras: "Não há verdadeira divindade, exceto Deus." Se possível, essas devem ser suas últimas palavras antes de morrer.  Uma pessoa à morte não deve nunca ser deixada sozinha e umedecer seus lábios ou colocar algumas gotas de água em sua boca pode aliviar o sofrimento de algum modo.

Na parte 2 discutiremos o que fazer após a morte e o funeral.



Notas de rodapé:

[1] An-Nasaa’i, At-Tirmithi, Ibn Majah e Ahmad. Autenticado pelo Sheik al Albani.

[2] http://www.islamreligion.com/articles/2231/

[3] Saheeh Bukhari

[4]At-Tirmidhi

[5]Saheeh Al-Bukhari, Saheeh Muslim

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Ritos funerários no Islã (parte 2 de 3): A oração fúnebre e o sepultamento

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Descrição: O que deve ser feito imediatamente após a morte e por quem?

  • Por Aisha Stacey (© 2014 IslamReligion.com)
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Na parte 1 aprendemos que a religião do Islã respeita os direitos do morto e dos que estão morrendo.  A morte não deve ser uma estranha para nós e os muçulmanos são encorajados a lembrar da morte mesmo no meio da vida. A morte está sempre presente, uma parte da vida de todas as pessoas, e os procedimentos simples estabelecidos pelo Islã asseguram que os que estão morrendo e o morto sejam tratados com o máximo respeito e gentileza.

Imediatamente depois da morte

Imediatamente depois da morte os presentes devem fechar gentilmente os olhos do morto e dizer a súplica simples para os afligidos por uma calamidade.  A Deus pertencemos e para Ele é o nosso retorno.[1] Se o morto não tiver pago suas dívidas antes de morrer, agora é hora de pagar as dívidas usando seus bens ou os bens da família, parentes ou amigos.  Esse é um assunto importante.  O Profeta Muhammad, que Deus o exalte, encorajava os crentes a pagar as dívidas dos mortos.  Como mencionado na parte 1, a alma de um crente permanece em suspenso até que todos os seus débitos sejam pagos.

Todo o corpo do morto deve ser coberto, exceto daquele que morre em estado de Ihraam - ou seja, durante a peregrinação (Hajj ou Umrah), em cujo caso a cabeça e rosto não devem ser cobertos.  É permissível beijar o morto.  Sabemos que quando o profeta Muhammad morreu, seu melhor amigo se curvou e o beijou na testa entre os olhos dizendo: "Ó meu profeta, Ó meu melhor amigo."

Ao ouvir a notícia da morte de uma pessoa um crente deve tentar se manter firme e paciente.  A tristeza pela perda de um ente querido, amigo ou parente é normal e é permitido chorar pelo morto.  Entretanto, não é permitido gritar, lamentar, bater no peito e puxar os cabelos ou roupas.

Por fim, imediatamente após a morte os presentes devem se apressar para preparar o corpo para a lavagem, ser envolto em uma manta e sepultado.  O Islã estabeleceu instruções rígidas e abrangentes para esses procedimentos e hoje em dia são geralmente feitos por muçulmanos qualificados na seção mortuária de um centro islâmico, mesquita ou mortuário público.  Preparar o morto para o sepultamento é a responsabilidade da comunidade muçulmana.  O corpo é manuseado com respeito, muito cuidado e gentileza.  A lavagem e preparação para o sepultamento são geralmente realizadas por pessoas do mesmo gênero do morto.

A oração fúnebre

Uma oração deve ser feita para cada muçulmano morto, jovem ou idoso, e até para bebês que morreram antes do nascimento.  É permitido que as mulheres participem da oração fúnebre da mesma forma que é permitido que realizem outras orações não obrigatórias.  Para manter no mínimo o tempo entre a morte e o sepultamento, eles devem ocorrer na mesma cidade ou área na qual a pessoa morreu.  Não é necessário que o corpo seja trasladado para outro país.

 A oração fúnebre deve ser realizada em congregação. É um ato recompensador e os crentes não devem hesitar em participar de qualquer oração fúnebre, mesmo as daquelas pessoas que não conhecem.  O profeta Muhammad encorajava dizendo que quem participasse da oração fúnebre até seu término receberia recompensas tão grandes como uma grande montanha[2].    O número de participantes na oração fúnebre também acarreta grande recompensa para o morto.  O profeta Muhammad disse que se um muçulmano morrer e quarenta muçulmanos devotos orarem por ele na oração fúnebre, Deus aceitará as orações dessas pessoas.[3]

Depois da oração fúnebre o morto deve ser levado ao cemitério islâmico ou a seção islâmica do cemitério local.  Carregar um caixão e acompanhá-lo até o sepultamento é um ato recomendado e recompensável. 

O Sepultamento

O Islã tem um estilo único de construir túmulos e cemitérios que se caracteriza pela simplicidade e humildade.  Todos os muçulmanos, ricos, pobres, rei ou plebeu são enterrados seguindo o mesmo procedimento.   Não é permitido sepultar o morto no caixão, a menos que exista alguma exigência a ser seguida em uma área ou país em particular.

O sepultamento deve ser feito o mais rápido possível após a morte, entretanto, existem horários específicos em que é proibido enterrar o morto.  São do início do nascer do sol até que o sol tenha nascido, quando o sol está no seu pico e do momento em que o sol começa a se por até que tenha se posto totalmente.  Depois do sepultamento é permitido que os crentes fiquem no cemitério fazendo súplicas, já que esse é o momento em que o falecido está sendo questionado pelos anjos.

Na parte 3 discutiremos o que acontece depois do sepultamento, particularmente o período de luto e condolências.  Também analisaremos brevemente os ritos e práticas funerárias de outras religiões e as compararemos com os métodos e procedimentos islâmicos simples, mas belos.



Notas de rodapé:

[1] Saheeh Muslim

[2]Saheeh Al-Bukhari, Saheeh Muslim

[3]Ibid.

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Ritos funerários no Islã (parte 3 de 3): Condolências e comparações

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Descrição: O que acontece depois do sepultamento e como as práticas islâmicas se comparam com as de outras religiões.

  • Por Aisha Stacey (© 2014 IslamReligion.com)
  • Publicado em 22 Dec 2014
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FuneralRites3.jpgUma das práticas prevalentes antes do Islã era a lamentação excessiva pelo morto.  Isso foi denunciado pelo Islã e é estritamente proibido.  O profeta Muhammad, que Deus o exalte, deixou muito claro quando disse aos seus companheiros e, portanto, aos crentes até o fim dos tempos: "O morto sofre quando alguém se lamenta em voz alta".[1] Nenhuma lamentação pode mudar a situação ou trazer o morto de volta à vida e, portanto, o Islã insiste que a morte deve ser tratada com dignidade e aceitação do decreto de Deus.

Luto

Uma mulher pode ficar de luto pela morte de um ente querido por três dias.  Esse período é considerado longo o suficiente para uma pessoa ficar imersa em si mesma em luto e tristeza.  O Islã enfatiza que a morte não é o fim de uma pessoa. Ao contrário, é o início de uma jornada, de uma parada transitória para uma vida eterna.  A única exceção a esse período é para a morte do marido.

É proibido para uma mulher que acredita em Deus e no Último Dia ficar de luto por uma pessoa por mais de três noites, exceto pelo marido dela.[2]

Uma esposa deve observar um período de luto, conhecido no Islã como iddah, de quatro meses e dez dias pelo marido morto.  Esse período é considerado uma extensão do casamento e ela não tem permissão para receber quaisquer propostas de casamento durante esse tempo.  Esse período é prescrito para as viúvas para que fiquem de luto pela morte de seus maridos, cumpram quaisquer obrigações exigidas e para verificar se a viúva está grávida.  Se a gravidez for confirmada, então o período de luto é estendido até o parto.

Condolências

Oferecer condolências aos parentes e amigos do morto é um ato importante de gentileza.  Não está limitado aos três dias e pode ser estendido pelo tempo que for necessário.  Oferecer condolências significa compartilhar do sofrimento e ajudar a aliviar os sentimentos de tristeza e infortúnio. Entretanto, também significa lembrar gentilmente ao enlutado para ser paciente e aceitar a vontade de Deus.  As palavras devem ser escolhidas com cuidado e oferecidas com simpatia.  Entre as ações recomendadas no momento de oferecer condolências estão sair relativamente rápido, a menos que a família precise e peça ajuda e preparar comida para a família enlutada.

Até agora aprendemos bastante sobre a atitude do Islã em relação aos mortos, à morte e a funerais.  O tema geral abrange submissão completa a vontade de Deus, ser paciente em face de adversidade e a simplicidade que envolve uma ausência de rituais e procedimentos mundanos.  Os procedimentos básicos de lavagem, envolver em uma manta, fazer orações e o sepultamento são exatamente os mesmos para todo crente, seja rico, pobre, negro, branco, rei, plebeu, jovem ou idoso.  Agora daremos uma breve olhada nos ritos funerários de outras religiões para enfatizar ainda mais os ritos descomplicados inerentes no Islã.

A cremação, uma prática proibida no Islã, é praticada em muitas partes do mundo e em muitas religiões.  No Hinduísmo a cremação é o modo principal para dispor do corpo.  Tirada da crença de que a alma não pode entrar em um novo corpo até que seu corpo anterior tenha desaparecido totalmente, a cremação é considerada a maneira mais rápida de dispor do corpo eficientemente.  Os ritos funerários conhecidos como antiesti são sacramentos importantes na sociedade hindu.  Embora textos extensos desses ritos estejam disponíveis, há muita inconsistência na teoria e prática e os procedimentos diferem dependendo do local, casta, grupo social e status do morto.

No Sikhismo o método preferido de disposição do corpo é a cremação e as cinzas são submersas no rio mais próximo.  No Japão estima-se que 99,81%[3] de todas as pessoas mortas sejam cremadas, a maioria delas após uma cerimônia budista.  Entretanto, antes do século 20 a maioria dos corpos no Japão era enterrada e a cremação era limitada aos ricos.

Em um funeral budista é realizado um velório antes do sepultamento. Isso envolve orações especiais e que os convidados deem dinheiro de condolências, recebendo em troca presentes de despedida com base no valor da contribuição de condolências.  Depois da cremação os convidados pegam os ossos do morto de entre as cinzas usando pauzinhos e os transferem, primeiro, para uma urna com pés.  Em alguns casos as cinzas do morto são divididas em mais de uma urna para transportá-las para locais diferentes e, dependendo do costume local, a urna pode ficar na casa do morto por um número específico de dias antes de ser transportada para o túmulo.

Algumas cerimônias fúnebres africanas são puramente animistas e sem qualquer conjunto de rituais.  Geralmente as mulheres se lamentam em voz alta e, às vezes, entram em um frenesi incentivado pelo uso do álcool.  O serviço fúnebre pode durar até uma semana.

Os funerais e costumes fúnebres chineses são determinados pela idade do morto, a causa da morte, o estado civil, status e posição do morto na sociedade.  Acredita-se que arranjos inadequados tragam desgraça e desastre para a família do morto.  Uma cerimônia fúnebre budista chinesa tradicionalmente dura 49 dias, mas se dinheiro for um problema, esse período pode ser encurtado para 3 dias.  É costume que as filhas do morto paguem pelas despesas do funeral.

A religião zoroástrica proíbe estritamente o sepultamento de corpos na terra, a cremação e a disposição em quaisquer tipos de cursos d’agua.   De acordo com injunções religiosas, são construídas Torres de Silêncio (estruturas circulares elevadas para a exposição do morto) com a perspectiva de que possam durar por séculos sem a possibilidade de corpos em decomposição poluírem a terra ou contaminarem quaisquer seres vivos.   O morto é carregado para a Torre de Silêncio em um catafalco de ferro por carregadores oficiais, seguido em procissão pelos enlutados vestidos em robes brancos, caminhando em pares e de mãos dadas segurando um lenço branco. 

Quando estiver na torre o corpo deve ser exposto e deixado sem roupas, para que as aves de rapina sejam capazes de devorar o corpo completamente.  Hoje em dia, em grandes cidades como Mumbai existem grandes preocupações sobre as condições sanitárias nas Torres de Silêncio, devido ao fato de que as aves de rapina[4] não existem mais em números grandes o suficiente para dispor dos vários corpos deixados em decomposição.

A morte é um momento muito doloroso e emotivo, tanto para os que estão morrendo quanto para os entes queridos deixados para trás.  A simplicidade dos rituais do Islã enchem os crentes de esperança.  Esperança na vida eterna cercada pelos entes queridos e esperança no perdão, misericórdia e justiça de Deus.  



Notas de rodapé:

[1]Saheeh Al-Bukhari, Saheeh Muslim

[2] Saheeh Al-Bukhari

[3] (http://www.srgw.demon.co.uk/CremSoc5/Stats/Interntl/2007/StatsIF.html)

[4] (http://www.skyburial.org/asianvulturesdisappearing.pdf)

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