Anja, ex-cristã, Alemanha (parte 2 de 4)

Classificação:
Tamanho da fonte:
A- A A+

Descrição: Por um período de dois anos e meio, essa estudante universitária passou a levar o Islã muito a sério.  Parte 2.

  • Por Anja
  • Publicado em 25 Aug 2014
  • Última modificação em 25 Aug 2014
  • Impresso: 46
  • 'Visualizado: 10,157 (média diária: 3)
  • Classificação: nenhum ainda
  • Classificado por: 0
  • Enviado por email: 0
  • Comentado em: 0
Pobre Melhor

Anja__Ex-Christian__Germany_(part_2_of_4)_por-BR_001.jpgUm muçulmano - como um cristão - acredita que Deus enviou profetas para liderar a humanidade no caminho certo.  Os nomes soavam muito familiares: Noé, Abraão, Moisés, Jonas e também Zacarias, João e Jesus.

Aprendi que Muhammad, o filho de Abdullah, que Deus o louve, que viveu no século 7 A.D na península arábica, era considerado o último profeta.  Tinha recebido o Alcorão e esse livro era a base para todos os ensinamentos islâmicos.

Tinha que ver aquele livro, o Alcorão. 

"Eis o livro que é indubitavelmente a orientação..." (2:2)

É o que está anotado lá sobre o próprio Alcorão.

Outro ponto interessante que constatei na época foi que os estudiosos ocidentais concordavam até certo ponto que existem passagens milagrosas no Alcorão.  Mesmo a partir de um ponto de vista puramente literal e linguístico, o Alcorão é considerado um milagre e estabeleceu o padrão para o árabe clássico.

O conteúdo do Alcorão é tão notável quanto a forma.  De forma alguma é um simples "livro de história árabe", como um orientalista bem conhecido o descreveu na mídia.  Ao contrário, contém fatos surpreendentes sobre a natureza, a sociedade e tudo que tem relação com a vida humana.

Já na primeira revelação afirma: " Lê, que o teu Senhor é Generosíssimo, Ele, que ... Ensinou ao homem o que este não sabia." (96:3-5)

Um dos fatos históricos surpreendentes que podem ser encontrados no Alcorão se relaciona com o governante do Egito. Na história de José o Alcorão fala sobre um rei e na história de Moisés fala sobre um faraó?  A razão para isso só foi conhecida quando o historiador francês Jean François Champollion, com a ajuda da pedra de roseta, teve sucesso em decifrar antigos hieróglifos egípcios. No final do Império Médios as tribos dos hicsos, originárias da Ásia, ocuparam a parte norte do Egito de hoje. Um rei governava aquela área, mais ou menos na época do profeta José.  Sob o governo dos hicsos ele se tornou conselheiro do rei.  E sob o reinado dos hicsos o povo de Israel migrou para o Egito, onde foram bem recebidos.

No século 16 A.C, durante o reinado do faraó Ahmose, os egípcios retomaram o país.  O povo de Israel era odiado por sua cooperação com o rei que governava a área ao norte do Egito. Isso explica por que o povo de Israel na época de Moisés era oprimido e escravizado.  O Alcorão distingue entre os termos "rei" dos hicsos e "faraó" dos egípcios.

À medida que prosseguimos na história de Moisés, vemos que Deus diz: " Porém, hoje salvamos apenas o teu corpo, para que sirvas de exemplo à tua posteridade. Em verdade, há muitos humanos que estão negligenciando os Nossos versículos." (Alcorão 10:92) Esse versículo fala sobre a mumificação do faraó.

O Alcorão também menciona fatos científicos relacionados à criação. Deus diz: "Não veem, acaso, os incrédulos, que os céus e a terra eram uma só massa, que desagregamos, e que criamos todos os seres vivos da água? Não creem ainda?" (21:30) Esse fato corresponde com as descobertas mais recentes da ciência.

E você sabe que de acordo com o Alcorão não vivemos "sobre" a terra, mas "dentro" da terra? Esse versículo fala sobre a atmosfera, que obviamente é parte da terra.  Sem ela não existiríamos.  Pense na alta velocidade com a qual viajamos pelo espaço devido à rotação da terra.  Tente imaginar o vento resultante da velocidade do movimento, com o qual teríamos que lidar, se não fosse pela atmosfera.

O Alcorão descreve de forma precisa fenômenos da natureza como a formação das nuvens, embriologia, química da digestão e a expansão do universo.  Até agora não há descobertas científicas que contradigam os versículos corânicos.  Ao contrário, algumas afirmações corânicas só podem ser plenamente compreendidas e apreciadas com a ajuda da ciência contemporânea.  Constatamos que ao longo do Alcorão, várias vezes, é solicitado ao leitor que use suas faculdades para reconhecer a verdade.

Com a ajuda do Alcorão os beduínos e comerciantes árabes construíram uma sociedade, na qual não apenas a ciência, mas também as artes floresceram.  A Europa na época ainda estava em um período conhecido como Idade Média.

Sobre a crença lemos no Alcorão: "Não há imposição quanto à religião, porque já se destacou a verdade do erro. Quem renegar o sedutor e crer em Deus, Ter-se-á apegado a um firme e inquebrantável sustentáculo, porque Deus é Oniouvinte, Sapientíssimo." (2:256)

De fato a teologia islâmica é tão clara quanto o testemunho: "Não há divindade exceto Allah e Muhammad é Seu mensageiro."

Não existe essa coisa de pecado original.  Deus diz: "Nenhuma alma receberá outra recompensa que não for a merecida, e nenhuma pecador arcará com culpas alheias." (6:164) Depois que Adão e Eva pecaram, Deus lhes ensinou o arrependimento. 

Filho de Deus? Em relação a isso, Deus diz:  "Dize: Ele é Allah, o Único (Deus). Allah, o Absoluto, o Eterno. Não gerou e nem foi gerado. E ninguém é comparável a Ele!" (Capítulo 112) Jesus de Nazaré foi apenas um profeta de Deus!

Um momento decisivo na história?  Absolutamente não. Ao contrário, a história prova uma continuidade.  Desde o começo só houve uma única religião, que foi a submissão ao Deus único, em árabe: "Islã."  Essa religião foi proclamada por todos os profetas, incluindo Abraão, Moisés e Jesus.  O profeta Muhammad foi o último deles, mas ainda assim era um ser humano como eu e você.  O discurso feito por seu amigo Abu Bakr Siddiq na ocasião de sua morte foi preservado até hoje. Disse: "Aqueles entre vocês que adoravam Muhammad, que Deus o exalte, saibam que Muhammad está morto. Mas quem adorava a Deus, verdadeiramente Deus está vivo e nunca morrerá."  E então relembrou ao povo o seguinte versículo do Alcorão:

"Muhammad não é senão um Mensageiro, a quem outros mensageiros precederam. Porventura, se morresse ou fosse morto, voltaríeis à incredulidade? Mas quem voltar a ela em nada prejudicará Deus; e Deus recompensará os agradecidos." (3:144)

Pobre Melhor

Partes deste Artigo

Visualizar todas as partes juntas

Adicione um comentário

  • (Não é mostrado ao público)

  • Seu comentário será analisado e publicado dentro de 24 horas.

    Campos marcados com um asterisco (*) são obrigatórios.

Outros Artigos na Mesma Categoria

Mais visualizados

Diariamente
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Total
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Favorito del editor

(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Listar conteúdo

Desde sua última visita
Esta lista no momento está vazia.
Todos por data
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Mais populares

Melhores classificados
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Mais enviados por email
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Mais impressos
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Mais comentados
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Seus Favoritos

Sua lista de favoritos está vazia. Você pode adicionar artigos a esta lista usando as ferramentas do artigo.

Sua História

Sua história está vazia.

Minimize chat