Crença em Deus (parte 1 de 3)

Classificação:
Tamanho da fonte:
A- A A+

Descrição: O Coração da Crença Islâmica: a crença em Deus e Sua adoração, e os meios através dos quais pode-se encontrar Deus.

  • Por IslamReligion.com
  • Publicado em 04 Jan 2009
  • Última modificação em 09 Feb 2009
  • Impresso: 518
  • 'Visualizado: 30,411
  • Classificação: 3.4 de 5
  • Classificado por: 133
  • Enviado por email: 2
  • Comentado em: 0
Pobre Melhor

Introdução

Belief_in_God_(part_1_of_3)_001.jpgNo coração do Islã reside a crença em Deus.

O coração da crença islâmica é testemunhar a frase, La illaha illa Allah, “Não existe verdadeira deidade merecedora de adoração exceto Deus.”  O testemunho a essa crença, chamada tawhid, é o eixo em torno do qual todo o Islã revolve.  Além disso, é o primeiro dos dois testemunhos através dos quais uma pessoa se torna muçulmana.  Se empenhar após a compreensão dessa unicidade, ou tawhid, é o coração da vida islâmica.

Para muitos não-muçulmanos, o termo Allah, o nome árabe de Deus, se refere a alguma deidade distante e estranha adorada pelos árabes.  Alguns até pensam que seja algum “deus-lua” pagão.  Entretanto, em árabe, a palavra Allah significa o Único Verdadeiro Deus. Inclusive, os judeus e cristãos árabes se referem ao Ser Supremo como Allah.

Encontrar Deus

Filósofos ocidentais, místicos orientais e os cientistas de hoje tentam alcançar Deus a seu próprio modo.  Os místicos ensinam sobre um Deus que é encontrado através de experiências espirituais, um Deus que é parte do mundo e reside dentro de Sua criação.  Os filósofos gregos buscam Deus através da razão pura e com freqüência falam de um Deus como um Relojoeiro sem interesse em Sua criação.  Um grupo de filósofos ensina o agnosticismo, uma ideologia que mantém que não se pode provar ou negar a existência de Deus. Falando de forma prática, um agnóstico afirma que ele deve ser capaz de compreender Deus diretamente, de modo a ter fé. Deus disse:

“E aqueles destituídos de conhecimento dizem: ‘Por que Deus não fala conosco ou por que um sinal [milagroso] não nos é mostrado?’  O mesmo disseram os que vieram antes deles,   Seus corações são todos iguais.” (Alcorão 2:118)

O argumento não é nada novo; as pessoas no passado e no presente têm levantado a mesma objeção.

De acordo com o Islã, a forma correta de encontrar Deus é através dos ensinamentos preservados dos profetas.  O Islã afirma que os profetas foram enviados pelo próprio Deus através das eras para guiar os seres humanos até Ele.  Deus diz no Alcorão Sagrado que o caminho correto para a crença é refletir sobre os Seus sinais, que apontam para Ele:

“De fato, Nós fizemos todos os sinais evidentes para os dotados de certeza interior.” (Alcorão 2:118)

A menção do trabalho de Deus ocorre com freqüência no Alcorão como o ponto da revelação divina.  Qualquer um que veja o mundo natural em toda a sua maravilha com olhos e coração abertos verá os sinais inconfundíveis do Criador.

“Dize: Percorra toda a terra e veja como [maravilhosamente] Ele criou [o homem] primeiramente: e conseqüentemente, também, Deus o trará à vida pela segunda vez – porque, verdadeiramente, Deus tem poder de desejar qualquer coisa.” (Alcorão 30:20)

O trabalho de Deus também está presente dentro do indivíduo:

“E na terra existem sinais [da existência de Deus, visíveis] para todos aqueles dotados com certeza interior, assim como [existem sinais] dentro de vós: não os enxergais?” (Alcorão 51:20-21)

Belief_in_God_(part_1_of_3)_002.jpg

A beleza e complexidade de nosso universo. A Nebulosa Cone retratada pelo Telescópio Espacial Hubble da Nasa. (AP Photo/NASA)

Pobre Melhor

Crença em Deus (parte 2 de 3)

Classificação:
Tamanho da fonte:
A- A A+

Descrição: Os dois primeiros aspectos sobre o que a crença em Deus significa, nominalmente, crença em Sua existência e crença em Sua Suprema Senhoria.

  • Por IslamReligion.com
  • Publicado em 04 Jan 2009
  • Última modificação em 07 Jan 2009
  • Impresso: 453
  • 'Visualizado: 32,042
  • Classificação: 3.4 de 5
  • Classificado por: 136
  • Enviado por email: 0
  • Comentado em: 1
Pobre Melhor

Crença em Deus no Islã consiste de quatro questões:

(I) Crença na existência de Deus.

(II)           Deus é o Senhor Supremo.

(III)          Deus somente é merecedor de adoração.

(IV)          Deus é conhecido pelos Seus Mais Belos Nomes e Atributos.

(I)     Crença na Existência de Deus

A existência de Deus não requer prova através de argumentos científicos, matemáticos ou filosóficos.  A Sua existência não é uma ‘descoberta’ a ser feita pelo método científico ou teorema matemático a ser provado.  Falando de forma simples, o mero bom senso testemunha a existência de Deus.  De um navio se conhece o construtor do navio, do cosmos se conhece o seu Criador.  A existência de Deus também é conhecida pelas respostas às orações, milagres dos profetas e o ensinamento de todas as escrituras reveladas.

No Islã, o ser humano não é visto como uma criatura pecaminosa a quem a mensagem do Paraíso é enviada para curar a ferida do pecado original, mas como um ser que continua a carregar a natureza primordial (al-fitrah), uma impressão em sua alma que repousa enterrada profundamente sob camadas de negligência.  Os humanos não nascem pecaminosos, mas esquecidos do que Deus disse:

“Eu não sou o teu Senhor?  Eles dizem: ‘Sim, nós testemunhamos.’” (Alcorão 7:172)

Nesse versículo, o “eles” se refere a todos os seres humanos, homens e mulheres.  O ‘sim’ confirma a afirmação da unicidade de Deus por nós em nosso estado pré-cósmico.  A doutrina islâmica afirma que homens e mulheres continuam a carregar o eco desse ‘sim’ bem no fundo de suas almas.  A chamada do Islã é direcionada à essa natureza primordial, que pronunciou ‘sim’ mesmo antes de ter habitado a terra.  O conhecimento de que esse universo tem um Criador é algo instintivo no Islã e, portanto, não requer prova.  Os cientistas, como Andrew Newberg e Eugene D’Aquili, ambos filiados à Universidade da Pensilvânia e pioneiros em pesquisa neurológica da religião, dizem “Nós somos conectados por Deus.”[1]

O Alcorão Sagrado diz retoricamente:

“Pode haver qualquer dúvida sobre Deus, o Criador dos céus e da terra?” (Alcorão 14:10)

Alguém pode perguntar, ‘se a crença em Deus é natural, então por que algumas pessoas não têm essa crença?’  A resposta é simples.  Todo ser humano tem uma crença inata em um Criador, mas essa crença não é resultado de aprendizado ou pensamento dedutivo pessoal.  Com a passagem do tempo, influências externas afetam essa crença inata e confundem a pessoa.  Então, o ambiente e a educação colocam um véu sobre a natureza primordial em relação à verdade.  O Profeta do Islã, que Deus exalte todos, disse:

“Toda criança nasce em estado de fitrah (crença natural em Deus), então seus pais o tornam um judeu, um cristão, ou um mago." (Saheeh Muslim)

Freqüentemente esses véus são removidos quando um ser humano é confrontado com uma crise espiritual e fica desesperançado e vulnerável.

(II)   Deus é o Senhor Supremo

Deus é o único Senhor do céu e da terra.  Ele é o Senhor do universo físico e o Legislador para a vida humana.  Ele é o Mestre do mundo físico e o Governante dos assuntos dos homens.  Deus é o Senhor de cada homem, mulher e criança.  Historicamente, apenas uns poucos negaram a existência do Senhor, o que significa que através dos tempos as pessoas têm, em sua maioria, acreditado em um Único Deus, um Ser Supremo, um Criador sobrenatural.  Que Deus é o Senhor implica especificamente nos seguintes significados:

Primeiro, Deus é o único Senhor e Governante do mundo físico.  Senhor significa que Ele é o Criador, Controlador, e Dono dos Reinos dos céus e da terra; eles pertencem exclusivamente a Ele.  Somente Ele traz existência de não-existência, e toda a existência depende Dele para sua conservação e continuação.  Ele não criou o universo e o deixou seguir seu próprio curso de acordo com leis fixas cessando, portanto, de ter qualquer interesse posterior nele.  O poder do Deus Vivente é requerido a todo momento para sustentar todas as criaturas.  A criação não tem Senhor além Dele.

“Dize [Ó Muhammad]: ‘Quem vos dá sustento do céu e da terra?  Ou quem tem poder sobre a audição e a visão?  E quem faz sair o vivo do morto e faz sair o morto do vivo?  E quem administra a ordem?’  Eles dirão: ‘Deus.’ Dize: ‘Então não temeis a punição de Deus [por estabelecer rivais com Ele]?’” (Alcorão 10:31)

Ele é o eterno Rei e o Salvador, o Deus Amoroso, cheio de sabedoria.  Ninguém pode alterar Suas decisões.  Anjos, profetas, seres humanos, e os reinos animal e vegetal estão sob Seu controle.

Belief_in_God_(part_2_of_3)_001.jpg

Beleza na natureza.  As Grandes Quedas do Rio Chaudiere próximo a Saint  Georges, Quebec.  (AP Photo/Robert F. Bukaty)

Segundo, Deus é o único Governante dos assuntos dos homens.  Deus é o Legislador supremo,[2]  o Juiz Absoluto, e Ele distingue o certo do errado.  Assim como o mundo físico se submete ao seu Senhor, os seres humanos devem se submeter aos ensinamentos morais e religiosos de seu Senhor, o Senhor que separa o certo do errado para eles.  Em outras palavras, apenas Deus tem autoridade para fazer leis, determinar atos de adoração, decidir questões morais e estabelecer padrões de comportamento e interação humanos.  Dele é o comando:

“Verdadeiramente, Dele é a criação e o comando; abençoado seja Deus, o Senhor dos mundos.” (Alcorão 7:54)



Footnotes:

[1]Why God Won’t Go Away”. Science and the Biology of Belief, p. 107.

[2]A existência de Deus provada pela existência de um Legislador supremo é chamada de argumento ‘ético’ pelos teólogos ocidentais.

Pobre Melhor

Crença em Deus (parte 3 de 3)

Classificação:
Tamanho da fonte:
A- A A+

Descrição: Os terceiro e quarto aspectos sobre o que a crença em Deus significa, nominalmente, a crença de que Somente Ele é merecedor de adoração e o conhecimento de Deus através de Seus nomes e atributos.

  • Por IslamReligion.com
  • Publicado em 04 Jan 2009
  • Última modificação em 07 Jan 2009
  • Impresso: 460
  • 'Visualizado: 26,692
  • Classificação: 3.4 de 5
  • Classificado por: 135
  • Enviado por email: 2
  • Comentado em: 0
Pobre Melhor

(III) Deus Somente é Merecedor de Adoração

O Islã coloca uma grande ênfase em como a crença em Deus se traduz em uma vida obediente, virtuosa e de boa moral ao invés de provar a Sua existência através de intrincadas teologias.  Portanto, o lema islâmico é que a mensagem básica pregada pelos profetas foi a submissão à vontade de Deus e Sua adoração, e não a prova da existência de Deus:

“E Nós nunca enviamos qualquer Mensageiro antes de ti [Ó Muhammad] sem que lhe revelássemos: ninguém tem o direito de ser adorado exceto Eu, então adorai-Me [Somente].” (Alcorão 21:25)

Deus tem o direito exclusivo de ser adorado interiormente e exteriormente, com o seu coração e ações.  Não apenas ninguém pode ser adorado aparte Dele, mas absolutamente ninguém pode ser adorado com Ele.  Ele não tem parceiros ou associados na adoração.  Adoração, em seu sentido abrangente e em todos os aspectos, é para Ele apenas.

“Não existe nenhum verdadeiro deus merecedor de adoração exceto Ele, o Misericordioso, o Compassivo.” (Alcorão 2:163)

Nunca é demais enfatizar o direito de Deus a ser adorado.  É o significado essencial do testemunho de fé do Islã: La ilah illa Allah.  Uma pessoa se torna muçulmana ao testemunhar o direito divino à adoração.  É o ponto central da crença islâmica em Deus, e até de todo o Islã.  Foi a mensagem central de todos os profetas e mensageiros enviados por Deus – a mensagem de Abraão, Isaque, Ismael, Moisés, os profetas hebreus, Jesus e Muhammad, que Deus o exalte. Por exemplo, Moisés declarou:

“Ouça, Ó Israel; O Senhor nosso Deus é o único Senhor.” (Deuteronômio 6:4)

Jesus repetiu a mesma mensagem 1.500 anos depois quando disse:

“O primeiro de todos os mandamentos é, ‘Ouça, Ó Israel; O Senhor nosso Deus é o único Senhor.’” (Marcos 12:29)

E relembrou Satanás:

“Afaste-te de mim, Satanás! Porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás e só a Ele darás culto.” (Mateus 4:10)

Finalmente, o chamado de Muhammad 600 anos depois de Jesus reverberou através dos vales de Meca:

“E o vosso Deus é o Único Deus: não existe deus exceto Ele.” (Alcorão 2:163)

Todos declararam claramente:

“Adorai a Deus!  Não tendes outro deus exceto Ele.” (Alcorão 7:59, 65, 73, 85; 11:50, 61, 84; 23:23)

O Que é Adoração?

A adoração no Islã consiste de todo ato, crença, afirmação ou sentimento do coração que Deus aprova e ama; tudo que aproxima a pessoa de Seu Criador.  Inclui adoração ‘externa’ como as orações rituais diárias, jejum, caridade e peregrinação assim como adoração ‘interna’ como a fé nos seis artigos de fé, reverência, adoração, amor, gratidão e confiança.  Deus é merecedor de adoração pelo corpo, alma e coração, e essa adoração permanece incompleta a menos que seja composta de quatro elementos essenciais: temor reverencial a Deus, amor divino e adoração, esperança na recompensa divina e extrema humildade.

Um dos maiores atos de adoração é a oração, invocando ajuda ao Ser Divino.  O Islã especifica que a oração deve ser direcionada somente a Deus.  Ele está em controle total do destino do homem e é capaz de prover as suas necessidades e remover o sofrimento.  Deus, no Islã, reserva o direito da oração para Si.

“E não invoques, além de Deus, o que não te beneficia nem te prejudica porque, se o fizeres, certamente estará entre os injustos!” (Alcorão 10:106)

Dar a qualquer um – profetas, anjos, Jesus, Maria, ídolos ou natureza – uma porção de adoração, que é essencialmente devida somente a Deus, como a oração, é chamado de Shirk e é o maior pecado no Islã.  Shirk é o único pecado imperdoável se não houver arrependimento, e nega o propósito essencial da criação.

(IV) Deus é conhecido Pelos Seus Mais Belos Nomes e Atributos

Deus é conhecido no Islã pelos Seus belos Nomes e Atributos da forma como eles aparecem nos textos islâmicos revelados sem a corrupção ou negação de seus significados óbvios, retratando-os ou pensando neles em termos humanos.

“E os Mais Belos Nomes pertencem a Deus, então invocai-O com eles.” (Alcorão 7:180)

Portanto, é inapropriado usar Causa Primordial, Autor, Substância, Ego Puro, Absoluto, Idéia Pura, Conceito Lógico, Desconhecido, Inconsciente, Ego, Idéia ou Grande Cara como Nomes divinos.  Eles simplesmente carecem de beleza e não é assim que Deus Se descreve.  Ao contrário, os Nomes de Deus indicam a Sua beleza majestosa e perfeição.  Deus não esquece, dorme ou fica cansado.  Ele não é injusto, e não tem filho, mãe, pai, irmão, associado ou ajudante.  Ele não nasceu e não deu à luz.  Ele não precisa de ninguém e é perfeito.  Ele não se torna humano para “entender” o nosso sofrimento.  Deus é O Todo-Poderoso (al-Qawee), O Incomparável (al-‘Ahad), O Que Aceita o Arrependimento  (al-Tawwaab), O Compassivo (al-Raheem), O Eterno Vivente (al-Hayy), O Sustenedor (al-Qayyum), O Onisciente (al-‘Aleem), O Que Tudo Ouve (al-Samee’), O Que Tudo Vê (al-Baseer), O Perdoador (al-‘Afuw), O Ajudante (al-Naseer), O Que Cura (al-Shaafee).

Os dois Nomes mais freqüentemente invocados são “O Compassivo” e “O Misericordioso.” Com exceção de um, todos os capítulos da escritura islâmica começam com a frase, “Em Nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso.” A frase é usada, pode-se dizer, pelos muçulmanos com mais freqüência do que os nomes Pai, Filho e Espírito Santo são ouvidos em invocações cristãs.  Os muçulmanos começam em Nome de Deus e se relembram da Compaixão e Misericórdia de Deus toda vez que comem, bebem, escrevem uma carta, ou fazem qualquer coisa de importância.

O perdão é uma dimensão importante da relação humana com Deus.  Os seres humanos são considerados fracos e inclinados ao pecado, mas Deus em Sua misericórdia terna está disposto a perdoar.  O Profeta Muhammad disse:

“A misericórdia de Deus supera a Sua ira.” (Saheeh Al-Bukhari)

Ao lado dos nomes divinos “O Compassivo” e “O Misericordioso,” os nomes “O Que Tudo Perdoa” (al-Ghafur), “O Que Perdoa” (al-Ghaf-faar), “O Que Aceita o Arrependimento” (at-Tawwaab) e “O Perdoador” (al-Afuw) estão entre os mais usados nas orações islâmicas.

Pobre Melhor

Partes deste Artigo

Adicione um comentário

  • (Não é mostrado ao público)

  • Seu comentário será analisado e publicado dentro de 24 horas.

    Campos marcados com um asterisco (*) são obrigatórios.

Mais visualizados

Diariamente
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Total
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Favorito del editor

(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Listar conteúdo

Desde sua última visita
Esta lista no momento está vazia.
Todos por data
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Mais populares

Melhores classificados
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Mais enviados por email
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Mais impressos
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Mais comentados
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Seus Favoritos

Sua lista de favoritos está vazia. Você pode adicionar artigos a esta lista usando as ferramentas do artigo.

Sua História

Sua história está vazia.

Minimize chat