Darwinismo versus o polvo: Um dilema evolucionário
Descrição: A presença de estruturas complexas semelhantes em criaturas não relacionadas apresenta um grande dilema para os evolucionistas.
- Por Eric Metaxas (christianheadlines.com)
- Publicado em 25 Sep 2017
- Última modificação em 25 Sep 2017
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Qual a diferença entre teoria evolucionária e um polvo? Bem, um é um artista da fuga escorregadio que muda de cor e pode sair de qualquer situação difícil e o outro é um invertebrado aquático.
Mas, sério. Um dos maiores problemas para os neodarwinianas é a origem de estruturas complexas que aparecem repentinamente na natureza ou no registro fóssil. Meu amigo Dr. Stephen Meyer fala sobre isso em seu livro maravilhoso, "Darwin’s Doubt" (Dúvida de Darwin, em tradução livre). Ele aponta como, na suposta "Explosão cambriana", a maioria do filo animal na terra apareceu repentinamente e sem qualquer ancestral óbvio - quase como se "explodissem" na cena, vindos do nada.
Mas para os biólogos evolucionários que aderem ao naturalismo rígido, animais vivos apresentam um problema ainda maior: coisas como voo impulsionado, o suposto "olho do tipo câmera" e cérebros avançados desafiam a redução. São tão complexos que não se pode torná-los mais simples sem destruí-los. Ainda assim os cientistas nos dizem que muitas dessas estruturas surgiram sozinhas, não apenas uma vez, mas muitas vezes! E é aqui que o polvo entra.
Um estudo publicado no jornal "Nature" descreve como pesquisadores sequenciaram o genoma do polvo e encontraram algo surpreendente. Comparado com outros invertebrados, o DNA do polvo era "alienígena": nada como os códigos genéticos do que pensaram que fossem animais semelhantes, como amêijoas e caracóis do mar.
Os polvos não são de outro planeta, mas não são, falando figurativamente, desse mundo. Podem mudar de cor e textura, usam tinta para preparar uma fuga rápida e são chocantemente espertos. Podem desenroscar tampas de jarros e espremer seus corpos macios abertura. Um conta sobre um polvo que escalou para fora de seu tanque, cruzou o ambiente até um tanque vizinho e se empanturrou de peixe antes de voltar para casa!
A chave para essa inteligência excepcional são o sistema nervoso, cérebro e olhos "alienígenas" do polvo. Mas essas características não são estranhas para o reino animal. De fato, são muito comuns em vertebrados mais elevados. O genoma do polvo compartilha de semelhanças chave com o nosso, incluindo o desenvolvimento de cérebros de alta capacidade e "olhos do tipo câmera" com uma córnea, lentes e retina.
E aqui está o problema para a evolução: de acordo com os neodarwinianas, não estamos relacionados aos polvos - pelo menos não dentro das últimas centenas de milhões de anos. Isso significa que todos esses genes, estruturas complexas e capacidades incríveis ocorreram duas vezes.
Os pesquisadores que sequenciaram o genoma do polvo chamam isso de "um exemplo surpreendente de evolução convergente" ou a suposta tendência de criaturas não relacionadas desenvolverem as mesmas características em resposta a pressões ambientais. Não é uma maneira elegante de dizer que um milagre aconteceu duas vezes?
Mas o polvo não é o único milagre do tipo. A "evolução convergente" está em toda a natureza, do voo impulsionado que evoluiu três vezes até cada continente ter sua própria versão do tamanduá. Pense a respeito. Como uma capa deliciosamente segura da "Science Today" colocou, a evolução convergente é a "natureza descobrindo o mesmo projeto continuamente." Que bom para a natureza!
Mas como Luskin argumenta, existe uma explicação melhor para um molusco com tentáculos ter cérebro e olhos humanos. E essa explicação é um projeto comum feito por um Engenheiro inteligente. E como todos os bons engenheiros, esse reutilizou alguns de Seus melhores projetos.
Essa explicação não satisfará os naturalistas darwinianos. E provavelmente continuará invocando a "evolução convergente" quando enfrentarem coincidências impossíveis na natureza.
Mas saber de uma explicação mais simples o deixa precavido.
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